Método permite a separação total do alumínio e do plástico que fazem parte das paredes das embalagens longa-vida
(foto:divulgação)

Aproveitamento total
17 de agosto de 2005

Grupo de empresas monta unidade para processar embalagens do tipo longa-vida. Leia na reportagem da nova edição da revista Pesquisa FAPESP

Aproveitamento total

Grupo de empresas monta unidade para processar embalagens do tipo longa-vida. Leia na reportagem da nova edição da revista Pesquisa FAPESP

17 de agosto de 2005

Método permite a separação total do alumínio e do plástico que fazem parte das paredes das embalagens longa-vida
(foto:divulgação)

 

Por Yuri Vasconcelos

Revista Pesquisa FAPESP - Todos os anos cerca de 160 mil toneladas de embalagens longa-vida são produzidas no Brasil para acondicionar leite, sucos, massa de tomate e até água-de-coco. Desse total, apenas 25% é reciclado.

Um cenário que começou a mudar a partir de maio deste ano com a inauguração em Piracicaba (SP) de uma unidade fabril para o processamento total dessas embalagens. A fábrica é dotada de um processo tecnológico inédito no mundo capaz de fazer a separação total do papel, do alumínio e do plástico que fazem parte das paredes das embalagens longa-vida, também chamadas de cartonadas.

O desenvolvimento da nova técnica foi possível com a união de quatro empresas: Alcoa, que produz alumínio, a TSL, de engenharia ambiental, a Klabin, produtora de papel, e a Tetra Pak, fabricante das embalagens. Elas esperam que o porcentual de reciclagem aumente, inicialmente, para 65% do total produzido no país.

"Foram sete anos de pesquisa e desenvolvimento para chegarmos a esse novo processo", diz Nelson Findeiss, presidente da Tetra Pak. Para ficar pronta, a nova fábrica de Piracicaba consumiu investimentos de R$ 12 milhões, divididos entre as quatro empresas da parceria.

A TSL, que construiu e opera a unidade de 2,2 mil metros quadrados, tem quatro anos para devolver o dinheiro investido pelas outras três empresas. Ela é a responsável pelo processamento do material e pela venda dos produtos resultantes, como lingotes de alumínio, papel e parafina obtida do plástico.

Clique aqui para ler o texto completo da reportagem da edição 114 de Pesquisa FAPESP.

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