Aperfeiçoamento dos fundos

Republicar

A Agência FAPESP licencia notícias via Creative Commons (CC-BY-NC-ND) para que possam ser republicadas gratuitamente e de forma simples por outros veículos digitais ou impressos. A Agência FAPESP deve ser creditada como a fonte do conteúdo que está sendo republicado e o nome do repórter (quando houver) deve ser atribuído. O uso do botão HMTL abaixo permite o atendimento a essas normas, detalhadas na Política de Republicação Digital FAPESP.

Agência FAPESP* –Por Fernando Cunha, do Recife

(Agência FAPESP) - Para discutir a descentralização e os fundos setoriais, o secretário de políticas estratégicas e desenvolvimento científico do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Jorge Guimarães, e o secretário de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente do Estado de Pernambuco participaram do simpósio Funcionamento dos Fundos Setoriais e a Política Nacional de C&T, nesta segunda feira (14/7), durante a 55ª reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.

Marinho chegou a propor o investimento de 30% do valor arrecadado pelos fundos em projetos desenvolvidos nas regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste, e apresentou dados recentes sobre seu Estado. Pernambuco tem liderado o ranking da produção científica na região, com 53% dos grupos de pesquisadores científicos e 50% da capacidade de produção do conhecimento formal. 

Em defesa de um maior investimento no Estado, Marinho mostrou dados do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) que reforçam sua posição. Segundo ele, uma "atitude deliberada" pode ser decisiva para o avanço da ciência por meio da desconcentração do conhecimento. Na Paraíba, por exemplo, a criação de sete campi da Universidade Federal no interior ajudaram, em sua análise, a estruturar o ensino superior e a elevar em um ponto percentual a participação do Estado na produção de conhecimento da região entre 2000 e 2002.

Na mesma direção, Jorge Guimarães apontou que o MCT pretende utilizar os cerca de R$ 220 milhões que poderão ser investidos ainda este ano pelos Fundos Setoriais, entre outros, no apoio regional, em ações induzidas, regulares, também dirigidas a empresas de base tecnológica. 

Para aperfeiçoamento dos Fundos, Guimarães sugere a criação de mecanismos que evitem contingenciamentos, a ampliação de recursos com ações sincronizadas com o BNDES, a geração de benefícios sociais e o apoio a arranjos produtivos locais, os APLs, que Marinho relatou em diferentes regiões de Pernambuco. A preocupação central do secretário é repor as condições de operacionalidade para usar C&T para resolver problemas de natureza social.

<b>Por Fernando Cunha, do Recife</b>
<p>
<b>(Agência FAPESP)</b> - Para discutir a descentralização e os fundos setoriais, o secretário de políticas estratégicas e desenvolvimento científico do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Jorge Guimarães, e o secretário de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente do Estado de Pernambuco participaram do simpósio Funcionamento dos Fundos Setoriais e a Política Nacional de C&T, nesta segunda feira (14/7), durante a 55ª reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.
<p>
Marinho chegou a propor o investimento de 30% do valor arrecadado pelos fundos em projetos desenvolvidos nas regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste, e apresentou dados recentes sobre seu Estado. Pernambuco tem liderado o ranking da produção científica na região, com 53% dos grupos de pesquisadores científicos e 50% da capacidade de produção do conhecimento formal. 
<p>
Em defesa de um maior investimento no Estado, Marinho mostrou dados do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) que reforçam sua posição. Segundo ele, uma "atitude deliberada" pode ser decisiva para o avanço da ciência por meio da desconcentração do conhecimento. Na Paraíba, por exemplo, a criação de sete campi da Universidade Federal no interior ajudaram, em sua análise, a estruturar o ensino superior e a elevar em um ponto percentual a participação do Estado na produção de conhecimento da região entre 2000 e 2002.
<p>
Na mesma direção, Jorge Guimarães apontou que o MCT pretende utilizar os cerca de R$ 220 milhões que poderão ser investidos ainda este ano pelos Fundos Setoriais, entre outros, no apoio regional, em ações induzidas, regulares, também dirigidas a empresas de base tecnológica. 
<p>
Para aperfeiçoamento dos Fundos, Guimarães sugere a criação de mecanismos que evitem contingenciamentos, a ampliação de recursos com ações sincronizadas com o BNDES, a geração de benefícios sociais e o apoio a arranjos produtivos locais, os APLs, que Marinho relatou em diferentes regiões de Pernambuco. A preocupação central do secretário é repor as condições de operacionalidade para usar C&T para resolver problemas de natureza social.
<br><br><br>