Estudo feito por pesquisador da Universidade de Georgetown, nos EUA, analisa ossos e registros artísticos e conclui que anões ocuparam posições importantes na sociedade
Estudo feito por pesquisador da Universidade de Georgetown, nos EUA, analisa ossos e registros artísticos e conclui que anões ocuparam posições importantes na sociedade
Segundo a pesquisa, feita por Chahira Kozma, do departamento de pediatria do Hospital da Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos, o nanismo não era considerado uma limitação física. O pesquisador estudou ossos e registros artísticos de anões de diversos extratos da sociedade.
A mais antiga evidência biológica de anões data do pré-dinástico período Badariano (cerca de 4500 a.C.). Kuzma também analisou diversos esqueletos do Velho Reinado (de 2700 a.C a 2190 a.C).
O estudo destaca que muitos anões foram membros das casas de altos oficiais e eram estimados a ponto de terem sido sepultados no cemitério real, próximo às pirâmides. Também foram identificados diversos deuses anões, entre os quais os mais conhecidos eram aqueles com poderes mágicos que protegiam vivos e mortos.
Numerosos registros em tumbas, vasos, estátuas e outras formas de arte mostram ainda anões que trabalhavam como artistas, dançarinos, joalheiros ou pastores.
"A imagem dos anões no antigo Egito é muito positiva. Eles estavam plenamente integrados e tinham um papel muito visível na sociedade", diz Kuzma.
O artigo Dwarfs in Ancient Egypt pode ser lido no site do American Journal of Medical Genetics, em www.interscience.wiley.com.
A Agência FAPESP licencia notícias via Creative Commons (CC-BY-NC-ND) para que possam ser republicadas gratuitamente e de forma simples por outros veículos digitais ou impressos. A Agência FAPESP deve ser creditada como a fonte do conteúdo que está sendo republicado e o nome do repórter (quando houver) deve ser atribuído. O uso do botão HMTL abaixo permite o atendimento a essas normas, detalhadas na Política de Republicação Digital FAPESP.