Pesquisadores franceses descobrem substância produzida em humanos com efeito muito mais potente do que a morfina. Chamado opiorfina, o peptídeo foi encontrado na saliva
Pesquisadores franceses descobrem substância produzida em humanos com efeito muito mais potente do que a morfina. Chamado opiorfina, o peptídeo foi encontrado na saliva
Pesquisadores franceses descobrem substância produzida em humanos com efeito muito mais potente do que a morfina. Chamado opiorfina, o peptídeo foi encontrado na saliva
Pesquisadores franceses descobrem substância produzida em humanos com efeito muito mais potente do que a morfina. Chamado opiorfina, o peptídeo foi encontrado na saliva
Denominada opiorfina, a novidade tem suas características funcionais descritas em artigo que será publicado esta semana no site e no dia 21 na versão impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences (Pnas).
A equipe liderada por Catherine Rougeot, do Instituto Pasteur, havia identificado recentemente um potente inibidor de dores em ratos, chamado sialorfina, e decidiu investigar se humanos secretavam algum composto similar.
Os pesquisadores isolaram da saliva de humanos um pequeno peptídeo – composto formado pelas ligações de aminoácidos – capaz de inibir a mesma classe de proteínas que a sialorfina.
Ao administrarem em ratos a substância identificada (opiorfina), o resultado foi a supressão da sensação de dores tanto para inflamações induzidas quimicamente quanto para casos de dores físicas agudas. Nos dois casos, as doses administradas de opiorfina, de 1 mg/kg, apresentaram o mesmo efeito que as de 3 a 6 mg/kg de morfina.
Na próxima fase da pesquisa, os autores esperam identificar quais condições fisiológicas causam a liberação natural da substância agora identificada. Os pesquisadores ressaltam que, ainda que seja produzida naturalmente, as propriedades analgésicas da opiorfina precisam ser mais bem entendidas antes que se possa pensar em sua administração em humanos.
O artigo Human opiorphin, a natural antinociceptive modulator of opioid-dependent pathways, de Catherine Rougeot e colegas, pode ser lido por assinantes da Pnas em www.pnas.org.
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