Foto: M.Boyayan
Representantes de 16 países do continente criam organização para coordenar a implantação da estrutura financiada pela Comissão Européia que deve entrar em funcionamento em 2004
Representantes de 16 países do continente criam organização para coordenar a implantação da estrutura financiada pela Comissão Européia que deve entrar em funcionamento em 2004
Foto: M.Boyayan
Pelo acordo, a Commissão Européia entrará com 80% do financiamento do projeto, enquanto o restante será dividido entre os países latino-americanos. A nova rede deve entrar em funcionamento em 2004.
O projeto será coordenado pela Dante, organização sediada na Inglaterra que trabalha pelo desenvolvimento de redes de alta velocidade de comunicação no continente europeu, e pela recém-criada Cooperação Latino-Americana de Redes Avançadas (Clara). A ata da constituição da Clara foi firmada em encontro realizado nos dias 9 e 10/06 no México, entre representantes das redes acadêmicas da América Latina.
O objetivo da Clara, com o Projeto Alice, é conectar mais de 700 universidades e centros de pesquisa e incentivar a cooperação regional em atividades educativas, científicas e culturais. Com sede no Uruguai, a associação civil sem fins lucrativos também representará os interesses da América Latina em suas relações com outras redes mundiais.
O Brasil está representado na nova organização pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), que mantém a rede acadêmica brasileira que interliga as instituições federais de ensino superior e pesquisa. Na presidência provisória da Clara está o brasileiro Nelson Simões, diretor geral da RNP.
O Projeto Alice terá a duração de três anos, terminando em abril de 2006, quando a Clara ficará responsável pela manutenção e desenvolvimento da nova rede. Os 16 países latino-americanos participantes são: Brasil, Argentina, Bolívia, Costa Rica, Cuba, Chile, Equador, El Salvador, Honduras, México, Nicarágua, Paraguai, Panamá, Peru, Uruguai e Venezuela.
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