Ambiente espacial avançado

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Agência FAPESP* –Por Eduardo Geraque

Agência FAPESP - Oferecer uma visão ampla dos problemas fundamentais do universo, além de criar interesse entre os jovens cientistas pelas pesquisas espaciais. Para isso, será realizada, entre os dias 22 e 27 de março, em São José dos Campos (SP), a primeira escola avançada latino-americana sobre ambiente espacial. 

"É um experiência pioneira em todo o mundo", disse Abraham Chian à Agência FAPESP. O físico espacial do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), onde serão realizadas as aulas, é também o fundador do World Institute for Space Enviroment Research (Wiser), instituição responsável pela criação da escola.

"Pretendemos repetir esse programa todos os anos, na América Latina e em outras partes do mundo", explica Chian. A escola avançada, além do Inpe e do Wiser, conta ainda com a colaboração do Centro Regional de Educação em Ciência e Tecnologia Espacial das Nações Unidas para o Caribe e a América Latina.

Segundo Chian, que criou o Wiser em 2001 para congregar uma rede internacional de centros dedicados ao estudo do ambiente atmosférico, 21 palestrantes, de sete países, estarão no evento em março para transmitir seus conhecimentos. "Teremos a presença de cientistas espaciais e atmosféricos da Argentina, Brasil, Chile, Grécia, Itália, México e Estados Unidos.

Os 70 alunos inscritos para essa primeira escola avançada – argentinos, brasileiros, chilenos, cubanos, peruanos, mexicanos e venezuelanos – vão ter acesso a informações sobre vários aspectos do ambiente espacial. "Serão praticamente 21 minicursos, que abordarão desde ciclos solares até as mudanças climáticas na atmosfera terrestre".

Os participantes da escola são alunos de graduação ou pós-graduação de ciências astronômicas ou engenharia. Além da inscrição, segundo Chian, houve uma seleção para a escolha dos alunos. "Grande parte dos que estão vindo de outros países da América Latina vai acabar voltando ao Brasil para cursos de pós-graduação em nossos institutos, seja no Inpe, na Universidade de São Paulo ou na Universidade de Campinas", disse Chian.

As atividades relacionadas com a escola avançada sobre ambiente espacial fazem parte da programação oficial da sétima edição da Conferência Latino-Americana de Geofísica Espacial (Colage). 

O programa do congresso, que será realizado em Atibaia (SP) de 29 de março a 2 de abril, prevê discussões científicas em cinco grandes áreas do conhecimento: física solar-terrestre; ciências atmosféricas; ciências planetárias; geofísica espacial não-linear e computacional; e pesquisa espacial aplicada e instrumentação.

<b>Por Eduardo Geraque</b>
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<b>Agência FAPESP</b> - Oferecer uma visão ampla dos problemas fundamentais do universo, além de criar interesse entre os jovens cientistas pelas pesquisas espaciais. Para isso, será realizada, entre os dias 22 e 27 de março, em São José dos Campos (SP), a primeira escola avançada latino-americana sobre ambiente espacial. 
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"É um experiência pioneira em todo o mundo", disse Abraham Chian à <b>Agência FAPESP</b>. O físico espacial do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), onde serão realizadas as aulas, é também o fundador do World Institute for Space Enviroment Research (Wiser), instituição responsável pela criação da escola.
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"Pretendemos repetir esse programa todos os anos, na América Latina e em outras partes do mundo", explica Chian. A escola avançada, além do Inpe e do Wiser, conta ainda com a colaboração do Centro Regional de Educação em Ciência e Tecnologia Espacial das Nações Unidas para o Caribe e a América Latina.
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Segundo Chian, que criou o Wiser em 2001 para congregar uma rede internacional de centros dedicados ao estudo do ambiente atmosférico, 21 palestrantes, de sete países, estarão no evento em março para transmitir seus conhecimentos. "Teremos a presença de cientistas espaciais e atmosféricos da Argentina, Brasil, Chile, Grécia, Itália, México e Estados Unidos.
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Os 70 alunos inscritos para essa primeira escola avançada – argentinos, brasileiros, chilenos, cubanos, peruanos, mexicanos e venezuelanos – vão ter acesso a informações sobre vários aspectos do ambiente espacial. "Serão praticamente 21 minicursos, que abordarão desde ciclos solares até as mudanças climáticas na atmosfera terrestre".
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Os participantes da escola são alunos de graduação ou pós-graduação de ciências astronômicas ou engenharia. Além da inscrição, segundo Chian, houve uma seleção para a escolha dos alunos. "Grande parte dos que estão vindo de outros países da América Latina vai acabar voltando ao Brasil para cursos de pós-graduação em nossos institutos, seja no Inpe, na Universidade de São Paulo ou na Universidade de Campinas", disse Chian.
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As atividades relacionadas com a escola avançada sobre ambiente espacial fazem parte da programação oficial da sétima edição da Conferência Latino-Americana de Geofísica Espacial (Colage). 
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O programa do congresso, que será realizado em Atibaia (SP) de 29 de março a 2 de abril, prevê discussões científicas em cinco grandes áreas do conhecimento: física solar-terrestre; ciências atmosféricas; ciências planetárias; geofísica espacial não-linear e computacional; e pesquisa espacial aplicada e instrumentação.  
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