Governo Federal cria três novas unidades de conservação, a maior delas o Parque Nacional dos Campos Amazônicos, com 880 mil hectares
Governo Federal cria três novas unidades de conservação, a maior delas o Parque Nacional dos Campos Amazônicos, com 880 mil hectares
O Parque Nacional dos Campos Amazônicos, no sudoeste do Amazonas e no extremo nordeste de Rondônia, terá uma área de aproximadamente 880 mil hectares. A Reserva Extrativista do Rio Unini, situada no norte do Amazonas, se estenderá por 830 mil hectares e será a maior do estado. No sul do Amazonas, a Reserva Extrativista Arapixi compreenderá uma área de 133 mil hectares.
As Reservas Extrativistas (Resex) são áreas de domínio público utilizadas por comunidades que vivem do extrativismo, da agricultura de subsistência e da criação de animais de pequeno porte. Parques Nacionais são unidades de proteção integral e destinam-se a proteger ecossistemas, biodiversidade e floresta e podem se tornar fontes importantes de geração de emprego e renda por meio do turismo ecológico, além da possibilidade de realização de pesquisas científicas, que contribuem para aumentar o conhecimento sobre os ecossistemas amazônicos e seu potencial.
A Reserva Extrativista do Rio Unini, no município de Barcelos, no Amazonas, deverá atender a cerca de 200 famílias que têm como principais atividades o extrativismo da castanha e do cipó titica (para confecção de cadeiras) e a pesca. A reserva está localizada em área onde foram identificadas as ocorrências de 16 ordens de insetos, 124 espécies de peixes, 264 espécies de aves, 42 espécies de mamíferos e várias espécies da flora.
A Reserva Extrativista Arapixi deverá beneficiar cerca de 300 famílias, especialmente por meio da coleta de castanhas e da extração do látex das seringueiras. Na área foram identificadas 25 espécies de peixes, sete espécies de répteis, 123 espécies de aves e 33 espécies de mamíferos.
O Parque Nacional dos Campos Amazônicos compreenderá trechos dos rios Roosevelt, Branco, Madeirinha Guaribas e Ji-Paraná e protegerá as cabeceiras dos rios Manicoré e Marmelos. Em sua área há um dos mais expressivos encraves de Cerrado no bioma Floresta Amazônica. A região apresenta grande potencial científico e se destaca pela fauna.
Mais informações: www.mma.gov.br
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