Equipe apresentou duas novas rotas para a obtenção do ácido adípico, composto usado na fabricação de poliamidas, poliuretanos, plastificantes e intermediários químicos. Objetivo foi criar alternativas capazes de reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa (imagem: reprodução)
Equipe apresentou duas novas rotas para a obtenção do ácido adípico, composto usado na fabricação de poliamidas, poliuretanos, plastificantes e intermediários químicos. Objetivo foi criar alternativas capazes de reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa
Equipe apresentou duas novas rotas para a obtenção do ácido adípico, composto usado na fabricação de poliamidas, poliuretanos, plastificantes e intermediários químicos. Objetivo foi criar alternativas capazes de reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa
Equipe apresentou duas novas rotas para a obtenção do ácido adípico, composto usado na fabricação de poliamidas, poliuretanos, plastificantes e intermediários químicos. Objetivo foi criar alternativas capazes de reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa (imagem: reprodução)
Agência FAPESP* – A equipe Huskies, formada por alunos do curso de engenharia química da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), conquistou o primeiro lugar no “Desafio Radix – Em busca do carbono zero”, proposto pela empresa carioca Radix Engenharia e Software durante a Semana de Engenharia Química da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP).
Os graduandos premiados são Victor Fiore, Henrique Miranda, Victor Silva, João Pedro Gaudêncio e Arthur Salomão, sendo os dois últimos alunos de iniciação científica do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP sediado na UFSCar.
O objetivo foi apresentar uma proposta para reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa durante o processo de produção do ácido adípico – uma das matérias-primas básicas para as cadeias de produção de poliamidas, poliuretanos, plastificantes e intermediários químicos. Ele também tem aplicações em polímeros e fibras têxteis de poliamida, lubrificantes, plastificantes, adesivos, tintas e resinas.
A rota mais utilizada na indústria hoje resulta na liberação de gás nitroso (N2O), um dos compostos que mais contribuem para a alteração do clima. A equipe vencedora expôs ideias que, a partir de estudos científicos e análises econômicas, podem contribuir para tornar o processo industrial ambientalmente sustentável.
Foram elaboradas duas novas rotas para a produção do ácido adípico, de modo que a emissão do gás nitroso fosse reduzida ou extinta. Uma delas consistiu na substituição do agente oxidante, o ácido nítrico, e do catalisador da reação, responsável pela emissão de óxidos nitrosos, que são mais poluentes que o dióxido de carbono.
A outra proposta da equipe apoiou-se em uma rota biotecnológica para obtenção do ácido adípico. “Essa empregou a transformação de substratos orgânicos, principalmente açúcares [glicose], a partir de microrganismos geneticamente modificados [com técnicas de DNA recombinante], nesse caso Escherichia coli, produzindo assim o ácido adípico no meio extracelular”, completou Salomão, em entrevista para a assessoria de imprensa do CDMF.
Ao todo, dez equipes, com cinco participantes cada, sendo todos graduandos de engenharia química em várias universidades do país, participaram do Desafio Radix. A equipe vencedora foi premiada com R$ 2.500 e uma vaga de estágio para cada integrante do grupo.
*Com informações da Assessoria de Comunicação do CDMF.
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