Capacidade de operação coloca ApeNext entre os dez mais potentes supercomputadores do mundo (foto: divulgação)

Alternativas poderosas
18 de maio de 2005

Supercomputador europeu ApeNext será apresentado nesta quinta (19/5), em simpósio em Washington. Japão e Estados Unidos também mostrarão alternativas para o futuro de projetos de computação de alta capacidade

Alternativas poderosas

Supercomputador europeu ApeNext será apresentado nesta quinta (19/5), em simpósio em Washington. Japão e Estados Unidos também mostrarão alternativas para o futuro de projetos de computação de alta capacidade

18 de maio de 2005

Capacidade de operação coloca ApeNext entre os dez mais potentes supercomputadores do mundo (foto: divulgação)

 

Agência FAPESP - A Europa tem o seu ApeNext (Array Processor Experiment/Next) desde o início do ano. Os Estados Unidos também desenvolveram o QcdOC. No Japão, o nome do projeto é Grape. Em todos os casos o objetivo é o mesmo: criar supercomputadores que possam ser usados em várias situações.

Para que a informação técnica e científica possa circular entre os três grupos – formados por instituições de pesquisa e pela iniciativa privada –, os europeus resolveram atravessar o oceano Atlântico para apresentar sua máquina em Washington, nos Estados Unidos, em seminário que será realizado em dois dias, a partir desta quinta-feira (19/5).

As três iniciativas pretendem criar máquinas que possam fazer cálculos complexos requeridos pela física teórica. A partir disso, os computadores poderão ser usados em diversos campos científicos e tecnológicos. Áreas como a da meteorologia, da geofísica e da proteômica estão entre as potenciais beneficiadas.

O ApeNext é um projeto idealizado pelo Instituto Nacional de Física Nuclear e pela empresa Eurotech, da Itália, em conjunto com vários outros centros de ciência espalhados pela Europa.

Em termos de potência de processamento, a nova máquina chega aos 12 teraflops – ou 12 trilhões de cálculos matemáticos envolvendo números com vírgula – por segundo. Essa capacidade de operação coloca a máquina italiana entre as dez mais potentes do mundo. Além disso, dizem os responsáveis pelo projeto, o consumo de energia do surpercomputador é bastante baixo.

Entre os palestrantes do evento estará também Norman Christ, o porta-voz do projeto norte-americano para criação de um supercomputador. Nesse caso, estão juntos na mesma empreitada a Universidade de Colúmbia e a IBM. Essa empresa, por sinal, é a líder em termos de computadores superpotentes. Uma de suas máquinas tem a capacidade de processamento de 70,7 teraflops.


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