Alterações naturais

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Agência FAPESP* – Agência FAPESP  - Nas duas últimas ou três décadas é que os cientistas começaram a perceber que as atividades antrópicas estavam alterando bastante a atmosfera do planeta. A maior emissão de gases que contribuem para o efeito estufa e a depreciação do ozônio em altas altitudes, o que diminui a proteção natural do globo contra os raios ultravioleta, são fenômenos absolutamente recentes. 

De olho nessa relação antrópica, cientistas do Instituto de Pesquisa Costeira da Alemanha resolveram estudar a relação que existe entre a Oscilação Antártica e esses fenômenos atuais do clima. No caso do buraco de ozônio, por exemplo, é conhecido o fato de que ele tem dimensões maiores próximo ao Pólo Sul. 

O estudo feito pelos cientistas europeus publicado na edição desta semana da revista Natureteve como objetivo principal reconstituir todos os índices da Oscilação Antártica desde 1905. Esse fenômeno meteorológico, que ocorre todos os anos com maior ou menor intensidade, tem muita influência no clima das regiões de latitudes médias do Hemisfério Sul. 

Segundo as medidas da pressão do nível do mar obtidas pelos cientistas da Alemanha, se é verdade que nas últimas décadas tem ocorrido picos positivos na Oscilação Antártica – e muitos pesquisadores atribuem isso ao aumento do efeito estufa e a maior largura do buraco de ozônio – variações positivas na mesma intensidade também ocorreram por volta de 1960. Naquela época, afirmam os pesquisadores no artigo da Nature, os resultados das ações antrópicas ainda não poderiam ser sentidos.

O fato, segundo Julie Jones e Martin Widmann, os dois autores da comunicação científica, é que a Oscilação Antártica sofreu, durante o século 20, a influência de alguns fenômenos naturais como as alterações nos padrões de insolação da Terra ou de atividades vulcânicas. O problema científico agora é saber até que ponto esse efeitos naturais estão sendo importantes para os fenômenos atuais.

<b> Agência FAPESP </b> - Nas duas últimas ou três décadas é que os cientistas começaram a perceber que as atividades antrópicas estavam alterando bastante a atmosfera do planeta. A maior emissão de gases que contribuem para o efeito estufa e a depreciação do ozônio em altas altitudes, o que diminui a proteção natural do globo contra os raios ultravioleta, são fenômenos absolutamente recentes. 
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De olho nessa relação antrópica, cientistas do Instituto de Pesquisa Costeira da Alemanha resolveram estudar a relação que existe entre a Oscilação Antártica e esses fenômenos atuais do clima. No caso do buraco de ozônio, por exemplo, é conhecido o fato de que ele tem dimensões maiores próximo ao Pólo Sul. 
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O estudo feito pelos cientistas europeus publicado na edição desta semana da revista <i>Nature</i>teve como objetivo principal reconstituir todos os índices da Oscilação Antártica desde 1905. Esse fenômeno meteorológico, que ocorre todos os anos com maior ou menor intensidade, tem muita influência no clima das regiões de latitudes médias do Hemisfério Sul. 
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Segundo as medidas da pressão do nível do mar obtidas pelos cientistas da Alemanha, se é verdade que nas últimas décadas tem ocorrido picos positivos na Oscilação Antártica – e muitos pesquisadores atribuem isso ao aumento do efeito estufa e a maior largura do buraco de ozônio – variações positivas na mesma intensidade também ocorreram por volta de 1960. Naquela época, afirmam os pesquisadores no artigo da <i>Nature</i>, os resultados das ações antrópicas ainda não poderiam ser sentidos.
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O fato, segundo Julie Jones e Martin Widmann, os dois autores da comunicação científica, é que a Oscilação Antártica sofreu, durante o século 20, a influência de alguns fenômenos naturais como as alterações nos padrões de insolação da Terra ou de atividades vulcânicas. O problema científico agora é saber até que ponto esse efeitos naturais estão sendo importantes para os fenômenos atuais. 
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