Camarão pelágico coletado no Ártico. Oceano mostrou ter uma densidade populacional acima do esperado
(foto: Russ Hopcroft/Noaa)

Alta densidade
02 de agosto de 2005

Censo marinho do Ártico encontra uma densidade de animais muito maior do que se esperava. O esforço de coleta feito no Hemisfério Norte será agora repetido na Antártica

Alta densidade

Censo marinho do Ártico encontra uma densidade de animais muito maior do que se esperava. O esforço de coleta feito no Hemisfério Norte será agora repetido na Antártica

02 de agosto de 2005

Camarão pelágico coletado no Ártico. Oceano mostrou ter uma densidade populacional acima do esperado
(foto: Russ Hopcroft/Noaa)

 

Agência FAPESP - A volta de uma expedição oceanográfica de 30 dias organizada pela US National Oceanic and Atmospheric Administration (Noaa),está sendo comemorada no meio científico. Milhares de espécimes estão a bordo do navio. Ao mesmo tempo que isso significa muito trabalho pelos próximos anos, os pesquisadores já têm algumas certezas.

A primeira delas é que várias das espécies coletadas no Ártico, nos mares ao redor da Base do Canadá, serão descritas pela primeira vez. A outra é que a densidade de animais encontrada agora no verão naquelas águas sempre geladas é muito maior do que se poderia imaginar. Além dos animais, uma série de dados abióticos (padrões físicos e químicos da coluna de água) foram coletados durante a viagem.

No total, durante os longos dias de trabalho, 14 estações de coletas foram pesquisadas. Em cinco delas, os trabalhos ocorreram a 3,3 mil metros de profundidade, abaixo do gelo existente no norte do mundo.

Depois da volta do navio norte-americano, começaram os preparativos para outra expedição. Mas, dessa vez, o censo marinho será feito em águas bem mais ao sul. Uma verba de US$ 525 mil será destinada para uma expedição oceanográfica na Antártica. A iniciativa é liderada por uma instituição de pesquisa australiana.

Os trabalhos de campo dessa nova fase de pesquisa estão marcados para ocorrer entre 2007 e 2008. Ao todo, mais de 200 cientistas vão se envolver com os trabalhos. Além da Austrália, países como Reino Unido, Estados Unidos, Brasil, Argentina, Alemanha, França, Polônia, Itália, Rússia, Nova Zelândia, Bélgica e Chile já confirmaram presença no projeto.


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