Centro de Pesquisas René Rachou irá receber US$ 1,2 milhão dos Institutos Nacionais de Saúde, dos EUA, para construção de banco de dados genômicos do S. mansoni (foto: Un.Cambridge)
Centro de Pesquisas René Rachou irá receber US$ 1,2 milhão dos Institutos Nacionais de Saúde, dos EUA, para construção de banco de dados genômicos do Schistosoma mansoni
Centro de Pesquisas René Rachou irá receber US$ 1,2 milhão dos Institutos Nacionais de Saúde, dos EUA, para construção de banco de dados genômicos do Schistosoma mansoni
Centro de Pesquisas René Rachou irá receber US$ 1,2 milhão dos Institutos Nacionais de Saúde, dos EUA, para construção de banco de dados genômicos do S. mansoni (foto: Un.Cambridge)
Os recursos serão disponibilizados em um período de cinco anos, por meio do Centro Internacional Fogarty. Segundo o CPqRR, o dinheiro será utilizado na "formação de know-how e de infra-estrutura para criar um banco de dados, disponível pela internet, para pesquisadores de todo o mundo, com informações sobre dados genômicos e pós-genômicos do agente etiológico da esquistossomose".
A doença afeta 200 milhões de pessoas em 52 países. No Brasil, a área endêmica abrange 19 estados, com cerca de 26 milhões de habitantes expostos ao risco, conforme dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).
De acordo com o coordenador do projeto no Brasil, Guilherme Oliveira, pesquisador do CPqRR, o banco de dados permitirá pesquisas simples ou complexas e ainda possibilitará que especialistas acrescentem novas informações sobre o assunto.
Dados de pesquisas desenvolvidas em todo o mundo sobre o S. mansoni serão disponibilizados, inclusive os gerados por membros da Rede do Genoma do Schistosoma, grupo que congrega pesquisadores da área genômica de todo o mundo. O coordenador do projeto acredita que até julho deste ano a primeira versão do banco de dados já estará disponível pela internet.
Segundo Oliveira, grande parte dos recursos do NIH será aplicada diretamente no Brasil na estruturação do projeto e em treinamentos. O restante será utilizado na parceria com a Universidade da Geórgia para promover o treinamento de pesquisadores do CPqRR no exterior.
A montagem da infra-estrutura para execução do projeto está quase concluída. A equipe adquiriu o primeiro grande computador servidor e várias estações de trabalho. Foram investidos também cerca de US$ 3 mil dólares na aquisição de livros e periódicos, inclusive títulos não-disponíveis no portal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
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