A poluição no Tietê (foto:DAEE)
Universidade Metodista de São Paulo e Fundação SOS Mata Atlântica divulgam resultados de pesquisa sobre a qualidade da água na região metropolitana de São Paulo. Ao longo de 2003, equipe de pesquisadores monitorou 500 pontos de coleta
Universidade Metodista de São Paulo e Fundação SOS Mata Atlântica divulgam resultados de pesquisa sobre a qualidade da água na região metropolitana de São Paulo. Ao longo de 2003, equipe de pesquisadores monitorou 500 pontos de coleta
A poluição no Tietê (foto:DAEE)
Dos 500 pontos de coleta situados na Bacia do Alto Tietê, monitorados durante 2003, 64,5% apresentaram condições ruins de qualidade de água. Em 20,3% das estações de amostragem, as águas analisadas foram classificadas como de péssima qualidade pelos pesquisadores. As coletas foram realizadas de 15 em 15 dias. Nos outros 15,2% dos pontos a situação é considerada apenas aceitável.
A região investigada pela pesquisa engloba as nascentes da Represa Billings e também diversos rios urbanos da região do ABC. Vários deles formam o rio Tamanduateí, que deságua no Tietê dentro do município de São Paulo.
Se os dados obtidos pela equipe coordenada pelo professor Samuel Mugel Branco forem divididos por munícipios envolvidos com o estudo (Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e São Paulo), a situação geral não se altera.
Em todas as cidades a qualidade final da água é considerada ruim. Os melhores pontos, em termos de classificação, foram encontrados em São Bernardo do Campo, na nascente do Parque Los Angeles e na cidade de Mauá, na própria nascente do Tamanduateí.
Com os dados nas mãos, os pesquisadores já traçaram planos para 2004. Além de continuar o acompanhamento físico-químico da qualidade da água, novos projetos de educação ambiental com a população serão desenvolvidos. De acordo com os pesquisadores, a participação da sociedade civil em ações que ajudem o meio ambiente é considerada essencial.
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