Iniciativa quer abrir espaço para manifestação do pensamento independente sobre políticas públicas no país e organizar a discussão de temas estratégicos para o desenvolvimento
Iniciativa quer abrir espaço para manifestação do pensamento independente sobre políticas públicas no país e organizar a discussão de temas estratégicos para o desenvolvimento
Luiz Nassif, idealizador do Projeto Brasil, explica que os temas selecionados serão abordados em reportagens e, em seguida, remetidos para o site, onde deve acontecer o envolvimento de interessados de todos os setores da sociedade: especialistas técnicos, acadêmicos, autoridades, membros do governo, executivos, representantes de associações de classe e estudantes de nível superior. "O portal troca em miúdos o tema técnico para o conjunto do público e, assim, procura trazer o pensamento nacional para uma agenda alternativa que ajudará a formular um planejamento democrático", disse na apresentação do projeto.
A discussão no portal acontece a partir de quatro grandes temas – infra-estrutura, competitividade, políticas sociais e reformas, subdivididos em outros 16, entre eles: energia, tecnologia, políticas setoriais, habitação, educação e as reformas administrativa, judiciária, previdenciária e trabalhista.
Presente à cerimônia, o ministro Tarso Genro, da Secretaria Especial do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (Sedes), afirmou que se considera um parceiro do projeto. "Não há possibilidade de mudança nas políticas públicas sem uma pressão de fora para dentro. Essa é uma esfera pública de diálogo para produção de idéias que vai influir na construção de um projeto nacional", disse.
O Projeto Brasil terá cinco canais de atuação: internet; uma newsletter encartada na revista Dinheiro Vivo; a coluna Painel de Controle, publicada no jornal O Dia; programas diários e semanais da TV Cultura; e seminários temáticos mensais.
A iniciativa conta com um conselho consultivo de especialistas de diversas áreas e já firmou parcerias com a Secretaria de Comunicação e Gestão Estratégica (Secom), Secretaria Especial do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (Sedes), Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas e tem o apoio de doze entidades, entre elas a FAPESP.
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