Estudo feito com esqueleto de 35 mil anos encontrado na China, que apresenta características de humanos arcaicos, iindica que a dispersão do homem a partir da África foi mais complexa do que se imaginava (foto: Pnas)

Africanos e primeiros chineses
03 de abril de 2007

Estudo feito com esqueleto de 35 mil anos encontrado na China, que apresenta características de humanos arcaicos, iindica que a dispersão do homem a partir da África foi mais complexa do que se imaginava

Africanos e primeiros chineses

Estudo feito com esqueleto de 35 mil anos encontrado na China, que apresenta características de humanos arcaicos, iindica que a dispersão do homem a partir da África foi mais complexa do que se imaginava

03 de abril de 2007

Estudo feito com esqueleto de 35 mil anos encontrado na China, que apresenta características de humanos arcaicos, iindica que a dispersão do homem a partir da África foi mais complexa do que se imaginava (foto: Pnas)

 

Agência FAPESP - A África é o berço da humanidade. Mas, de acordo com um novo estudo feito por pesquisadores chineses e norte-americanos, a maneira como o homem saiu do continente africano para povoar o restante do planeta precisa ser revista, pois é mais complexa do que se imaginava.

O estudo, que será publicado esta semana no site e em breve na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences (Pnas), descreve a análise de 34 pedaços de fósseis com idade estimada de 35 mil anos, descobertos na caverna de Tianyuan, na China.

As peças formam o mais antigo esqueleto humano encontrado até hoje no leste da Ásia. Segundo o grupo, coordenado por Erik Trinkaus, da Universidade de Washington em Saint Louis, nos Estados Unidos, os detalhes, na maioria, guardam semelhanças com o homem moderno, mas alguns estão mais próximos dos humanos arcaicos, como a proporção entre os dentes anteriores e posteriores.

Com base nos resultados, os cientistas apontam que "uma dispersão simples dos humanos modernos a partir da África é improvável". Segundo eles, o esqueleto de Tianyuan sugere que a dispersão se deu a partir de movimentos em diferentes períodos e a partir de outras regiões do continente africano que não apenas o leste, como o oeste e sul.

Os autores do estudo apontam que o esqueleto agora analisado fornece dados sobre muitos aspectos a respeito de sua biologia que serão úteis para reconstruir a transição dos humanos arcaicos para os modernos no leste da Ásia.

O artigo An early modern human from Tianyuan Cave, Zhoukoudian, China, de Erik Trinkaus e outros, pode ser lido por assinantes da Pnas em www.pnas.org.


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