O novo presidente da Agência Espacial Brasileira, o ex-deputado federal Sergio Maurício Brito Gaudenzi, afirma em seu discurso de posse o compromisso em colocar o Veículo Lançador de Satélites no espaço até 2006
O novo presidente da Agência Espacial Brasileira, o ex-deputado federal Sergio Maurício Brito Gaudenzi, afirma em seu discurso de posse o compromisso em colocar o Veículo Lançador de Satélites no espaço até 2006
"Estamos em um momento importante do projeto e precisamos repensar juntos, governo e sociedade, quais os caminhos a seguir, sem esquecer o compromisso já assumido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de colocar no espaço o Veículo Lançador de Satélites até 2006", disse.
Gaudenzi é formado em engenharia civil pela Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia. Membro da Executiva Nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB), foi eleito deputado estadual na Bahia, de 1987 a 1991 e deputado federal de 1991 a 1995.
Segundo o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), ao qual a ABE está vinculada, Gaudenzi terá, à frente da agência, dentre suas responsabilidades o Programa Nacional de Atividades Espaciais, considerado estratégico pelo Governo Federal.
"A Agência Espacial Brasileira irá efetivamente coordenar todo o processo de formulação e implementação do programa espacial, em estreita cooperação com o Ministério das Relações Exteriores, o Ministério da Defesa, o Deped (Departamento de Pesquisas e Desenvolvimento), o CTA (Centro Técnico Aeroespacial), o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), a Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária) e as comunidades científica, acadêmica e industrial", disse na cerimônia de posse o ministro da Ciência e Tecnologia Eduardo Campos.
Em seu discurso, Campos agradeceu ao professor Luiz Bevilacqua, que deixa o cargo, ao afirmar que a nova fase na AEB será norteada pelas realizações da equipe por ele liderada. Ao se despedir, Bevilacqua reafirmou a capacidade de desenvolvimento do país na área científica e o empenho do corpo técnico brasileiro. "Nós podemos fazer um programa espacial bem sucedido e com alta tecnologia", destacou.
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