Softex, Unicamp e MCT divulgam resultados da maior pesquisa mundial sobre software livre e código aberto, feita com mais de 3,6 mil desenvolvedores e usuários (foto: FBC)

Adesão maciça
28 de abril de 2005

Softex, Unicamp e MCT divulgam resultados da maior pesquisa mundial sobre software livre e código aberto, feita com mais de 3,6 mil desenvolvedores e usuários

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Softex, Unicamp e MCT divulgam resultados da maior pesquisa mundial sobre software livre e código aberto, feita com mais de 3,6 mil desenvolvedores e usuários

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Softex, Unicamp e MCT divulgam resultados da maior pesquisa mundial sobre software livre e código aberto, feita com mais de 3,6 mil desenvolvedores e usuários (foto: FBC)

 

Agência FAPESP - O Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), a Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) apresentaram na quarta-feira (27/4), em Brasília, os resultados da maior pesquisa mundial sobre software livre e código aberto.

Segundo o MCT, a pesquisa Impacto do Software Livre e de Código Aberto na Indústria de Software do Brasil consumiu quase um ano de trabalho e levantou dados a partir de quatro fontes: um painel que reuniu especialistas da academia, de empresas desenvolvedoras e usuárias, do governo e da comunidade de software livre e código aberto; uma enquete eletrônica com 3.657 participações – maior já realizada dentro de um único país; um conjunto de entrevistas com empresas desenvolvedoras e usuárias de software livre e código aberto; e um levantamento de informações secundárias com 364 empresas desenvolvedoras e 154 usuárias.

A pesquisa dimensionou a força crescente do software livre no Brasil, analisando abrangência de utilização, capacitação dos desenvolvedores e, particularmente, os impactos para as empresas de software. "Os principais resultados indicam que, apesar de não se tratar de uma ruptura tecnológica, o modelo traz uma nova forma de desenvolver e licenciar software que está quebrando modelos tradicionais de propriedade intelectual, aprendizagem tecnológica e outros", diz o comunicado da Softex.

Os resultados obtidos apontam que o perfil dos desenvolvedores brasileiros é muito semelhante ao perfil europeu, que é bastante profissionalizado e com a predominância de profissionais qualificados.

De acordo com o relatório, são várias as motivações que justificam o uso de software livre e código aberto no Brasil. "Enquanto empresas e usuários individuais são movidos por questões técnicas e econômicas, desenvolvedores individuais o fazem por questões de capacitação (aprendizado) e empregabilidade (efeito vitrine), e alguns poucos, exclusivamente, por questões ideológicas."

Há perspectivas de crescimento acelerado para os próximos anos, principalmente na prestação de serviços, hoje liderada pelo sistema Linux, que respondeu em 2003 por 9% do mercado mundial de sistemas operacionais – a estimativa é que, em 2007, seja responsável por 18%. A maioria das empresas usuárias identificadas pelo estudo feito por pesquisadores da Softex e da Unicamp é de porte médio ou grande, 64% têm faturamento superior a R$ 1 milhão/ano e 65% possuem mais de 99 funcionários.

Mais informações: www.softex.br


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