O conjunto das discussões será sintetizado num livro, previsto para ser lançado em maio como parte da celebração dos 60 anos da FAPESP. Primeiro evento ocorrerá nesta quinta-feira e debaterá “Internacionalização e pesquisa colaborativa” (imagem: divulgação)
O conjunto das discussões será sintetizado num livro, previsto para ser lançado em maio como parte da celebração dos 60 anos da FAPESP. Primeiro evento ocorrerá nesta quinta-feira e debaterá “Internacionalização e pesquisa colaborativa”
O conjunto das discussões será sintetizado num livro, previsto para ser lançado em maio como parte da celebração dos 60 anos da FAPESP. Primeiro evento ocorrerá nesta quinta-feira e debaterá “Internacionalização e pesquisa colaborativa”
O conjunto das discussões será sintetizado num livro, previsto para ser lançado em maio como parte da celebração dos 60 anos da FAPESP. Primeiro evento ocorrerá nesta quinta-feira e debaterá “Internacionalização e pesquisa colaborativa” (imagem: divulgação)
Agência FAPESP – Para celebrar os 60 anos da FAPESP, a Academia de Ciências do Estado de São Paulo (Aciesp) está organizando uma série de seminários voltados a promover uma análise crítica sobre o estado da arte da ciência paulista, com um olhar para os desafios das próximas duas décadas. O primeiro evento será realizado nesta quinta-feira (09/12) e abordará o tema “Internacionalização e pesquisa colaborativa”. Os demais ocorrerão em fevereiro de 2022 e o conjunto das discussões será sintetizado num livro, previsto para ser lançado em maio.
“A obra terá oito capítulos, sendo sete sobre os temas estratégicos escolhidos para nortear os seminários e mais uma introdução. Para cada capítulo foi escolhido um grupo de especialistas no assunto e um coordenador”, conta à Agência FAPESP Adriano Andricopulo, professor da Universidade de São Paulo (USP), diretor executivo da Aciesp e um dos coordenadores da iniciativa. Também integram a comissão organizadora os professores Marco Antonio Zago (presidente da FAPESP), Luiz Eugênio Mello (diretor científico da Fundação), Vanderlan Bolzani (presidente da Aciesp), Paulo Artaxo (vice-presidente da Aciesp) e Marie-Anne Van Sluys (coordenadora adjunta de Programas Especiais e Colaborações em Pesquisa da FAPESP).
Além da questão da internacionalização, foram definidas como pautas estratégicas: “Mudanças climáticas globais: seus impactos e estratégias de mitigação e adaptação”; “Saúde humana e os desafios globais das doenças crônicas e infecciosas”; “Biodiversidade terrestre e marinha: conservação, uso e desenvolvimento sustentável”; “Desafios da segurança alimentar global e equilíbrio ambiental”; “Computação, ciência e arte”; e “Violência e radicalização”. Todos os temas são fortemente relacionados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) e com as transformações profundas que a sociedade vivencia na atualidade.
“A comissão organizadora fez a seleção dos temas com base na percepção de quais áreas são estratégicas para o futuro, no que se refere a buscar caminhos para uma melhor integração da ciência produzida no Estado de São Paulo com o Brasil e o mundo”, diz o diretor da Aciesp. “No futuro, poderemos pensar em novas discussões sobre outros assuntos igualmente relevantes”, acrescenta.
A partir de junho de 2022, cada um dos capítulos do livro será apresentado em uma série de eventos presenciais na sede da FAPESP. O material poderá ser acessado gratuitamente pelo site 60anos.fapesp.br/aciesp. Até o fim do ano que vem deve ser finalizada a versão impressa e ilustrada da obra, que terá versões em português e em inglês.
“Os eventos têm o papel de lançar os temas para debate público. Esperamos com isso chamar a atenção para essas questões não apenas da comunidade acadêmica e científica, como também das demais agências de fomento, das autoridades de ciência e tecnologia e da sociedade em geral”, afirma Andricopulo.
Marco nacional
Para a presidente da Aciesp, Vanderlan Bolzani, a criação da FAPESP há 60 anos é um marco histórico que merece ser celebrado, pois contribuiu decisivamente para o desenvolvimento do país.
“Eu sou um exemplo vivo. Saí de João Pessoa [PB] após concluir minha graduação em farmácia. Novinha, cheia de sonhos e com muito pouco dinheiro. Queria fazer mestrado e doutorado e me tornar uma cientista. Fui a primeira bolsista da FAPESP que não era de São Paulo. Fiz meu pós-doutorado nos Estados Unidos com bolsa da Fundação e, graças a uma série de projetos apoiados, foi possível construir minha carreira de cientista e alicerçar o NuBBE [Núcleo de Bioensaio, Biossíntese e Ecofisiologia de Produtos Naturais do Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista em Araraquara], que hoje é uma referência no mundo inteiro”, conta.
Segundo Bolzani, a ideia de organizar um programa para a Aciesp celebrar a efeméride partiu do próprio presidente da FAPESP. “Fiquei muito feliz com o convite do professor Zago. Foi importante esse olhar da Fundação para a Aciesp neste momento especial de celebração. É um reconhecimento de nosso trabalho e da excelência da ciência paulista”, diz.
“Os eventos que marcam os 60 anos da FAPESP caracterizam-se por análise das contribuições da Fundação para a ciência e tecnologia do país e para o desenvolvimento do Estado de São Paulo. A Aciesp, dentro de sua vocação específica, contribuirá com um exame aprofundado da situação da ciência paulista segundo alguns eixos estruturais. Essa contribuição, somada às outras iniciativas concomitantes, como seminários e avaliação de impactos, permitirá modular o perfil de atuação da FAPESP nos próximos anos”, afirma Zago.
O seminário “Internacionalização e pesquisa colaborativa” será realizado na próxima quinta-feira (09/12), às 14 horas. A participação é gratuita e não requer inscrição prévia. A transmissão será feita pelo canal da Aciesp no Youtube.
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