Formado por cerca de 30 mil itens, entre documentos, fotografias e cartas, o patrimônio cultural do economista conta boa parte da história, da economia e da política brasileira e mundial do século passado (imagem: IEB-USP)

Acervo de Celso Furtado será encaminhado ao Instituto de Estudos Brasileiros da USP
29 de maio de 2019

Formado por cerca de 30 mil itens, entre documentos, fotografias e cartas, o patrimônio cultural do economista conta boa parte da história, da economia e da política brasileira e mundial do século passado

Acervo de Celso Furtado será encaminhado ao Instituto de Estudos Brasileiros da USP

Formado por cerca de 30 mil itens, entre documentos, fotografias e cartas, o patrimônio cultural do economista conta boa parte da história, da economia e da política brasileira e mundial do século passado

29 de maio de 2019

Formado por cerca de 30 mil itens, entre documentos, fotografias e cartas, o patrimônio cultural do economista conta boa parte da história, da economia e da política brasileira e mundial do século passado (imagem: IEB-USP)

 

Agência FAPESP – Atualmente no Rio de Janeiro, o acervo de Celso Furtado será encaminhado ao Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da Universidade de São Paulo (USP), onde será tratado e ficará à disposição dos pesquisadores.

Formado por cerca de 30 mil itens, entre documentos, fotografias e cartas, o acervo conta boa parte da história, da economia e da política brasileira e mundial do século passado.

Correspondências trocadas com personalidades como o antropólogo Darcy Ribeiro e o senador norte-americano Bob Kennedy, aulas ministradas na França e nos Estados Unidos e relatórios das épocas em que ocupou os cargos de ministro do Planejamento e da Cultura fazem parte da documentação preservada pelo economista ao longo da vida.

Nascido em Pombal, no sertão paraibano, Celso Furtado foi um economista brasileiro cujas ideias sobre o desenvolvimento econômico e o subdesenvolvimento enfatizavam o papel do Estado na economia, com a adoção de um modelo de desenvolvimento econômico de corte pré-keynesiano.

Na década de 1990, participou da Comissão Mundial para a Cultura e o Desenvolvimento e da Comissão Internacional de Bioética, ambas da Organização das Nações Unidas (ONU), foi eleito para a Academia Brasileira de Letras e ganhou o Prêmio Jabuti com o ensaio O Capitalismo Global. Entre suas principais obras estão Formação Econômica do Brasil (1959) – traduzido em nove línguas –, Desenvolvimento e Subdesenvolvimento (1961) e O Mito do Desenvolvimento Econômico (1974).

O acervo está guardado atualmente no apartamento da viúva de Furtado, a jornalista e tradutora Rosa Freire d’Aguiar. A data de transferência dos documentos ainda não está definida, pois depende da abertura de licitação para a contratação da empresa que fará o serviço.

Mais informações: https://bit.ly/2XX3mGe.
 

  Republicar
 

Republicar

A Agência FAPESP licencia notícias via Creative Commons (CC-BY-NC-ND) para que possam ser republicadas gratuitamente e de forma simples por outros veículos digitais ou impressos. A Agência FAPESP deve ser creditada como a fonte do conteúdo que está sendo republicado e o nome do repórter (quando houver) deve ser atribuído. O uso do botão HMTL abaixo permite o atendimento a essas normas, detalhadas na Política de Republicação Digital FAPESP.