No Reino Unido, pesquisa publicada por médicos do Instituto Wolfson de Medicina Preventiva afirma que a pressão sangüínea não é um bom indicador para se determinar riscos de ataques cardíacos
No Reino Unido, pesquisa publicada por médicos do Instituto Wolfson de Medicina Preventiva afirma que a pressão sangüínea não é um bom indicador para se determinar riscos de ataques cardíacos
As afirmações foram feitas em estudo realizado no Instituto Wolfson de Medicina Preventiva e publicado na edição corrente do Journal of Medical Screening, um dos títulos científicos da britânica Royal Society of Medicine.
A pesquisa mostra que, apesar de a pressão alta estar relacionada com problemas cardíacos, a maioria dos ataques do coração atinge pessoas com níveis normais de pressão sangüínea.
Para Malcolm Law, principal autor do trabalho, um tratamento preventivo bastante eficaz é acompanhar pacientes que receberam alta de hospitais por causa de problemas cardíacos. Segundo ele, 50% das mortes causadas por problemas do coração ocorrem em pessoas que já haviam sofrido um ataque prévio.
Outra estratégia, segundo os cientistas britânicos, é oferecer tratamento preventivo para todas as pessoas com mais de 55 anos, e não apenas para aquelas que apresentam pressão alta. O fator idade, segundo os testes estatísticos realizados na pesquisa, é muito mais importante do que as medidas referentes à pressão ou ao colesterol.
Outro dado discutido está relacionado com as taxas de drogas utilizadas para o combate à pressão alta. Os pesquisadores dizem que quanto menor a taxa de remédios consumido por um paciente, maior será a proteção. Segundo eles, na maioria dos casos, as doses poderiam ser reduzidas pela metade.
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