Representante do gênero Triatoma

A importância epidemiológica do Triatoma brasiliensis
11 de setembro de 2003

Apesar do controle e da queda dos casos da Doença de Chagas no Brasil na última década, alguns vetores, em determinadas regiões do País, continuam presentes e merecem atenção por parte das autoridades

A importância epidemiológica do Triatoma brasiliensis

Apesar do controle e da queda dos casos da Doença de Chagas no Brasil na última década, alguns vetores, em determinadas regiões do País, continuam presentes e merecem atenção por parte das autoridades

11 de setembro de 2003

Representante do gênero Triatoma

 

Agência FAPESP - Os inseticidas usados para o controle da doença de Chagas nos anos 90 no Brasil reduziram a população de Triatoma infestans, o principal vetor da doença em termos brasileiros, em 99%. O problema é que existem outras 17 espécies do gênero Triatomas no país que também podem servir como vetores da doença.

Uma delas, a T. brasiliensis é considerada hoje o vetor mais importante da doença de Chagas, na região do Semiárido nordestino. Para evidenciar a grande importância epidemiológica que a espécie tem, vários pesquisadores, liderados por Jane Costa, do Instituto Oswaldo Cruz, do Rio de Janeiro, resolveram investigar a ocorrência do inseto no Brasil.

Os resultados da pesquisa The epidemiologic importance of Triatoma brasiliensis as a Chagas disease vector in Brazil: a revision of domiciliary captures during 1993-1999 foi publicado na última edição do periódico Memórias do Instituto Oswaldo Cruz . O artigo pode ser consultado, na íntegra, na biblioteca virtual Scielo.

A distribuição geográfica do T. brasiliensis - o estudo foi realizado a partir dos dados coletados pelo Ministério da Saúde entre os anos de 1993 e 1999 – engloba 12 Estados do Brasil. Em seis, Bahia, Ceará, Paraíba, Piauí, Pernambuco e Rio Grande do Norte, a situação é mais grave. Para os autores, nesses locais, onde a espécie estudada foi encontrada em altas concentrações, as medidas de controle contra esse vetor da Doença de Chagas por parte das autoridades de saúde precisam ser cada vez mais constantes.

O T. brasiliensis, por causa da sua capacidade de viver em ambientes naturais e também antrópicos, é considerado uma das prioridades nas campanhas de controle da doença de Chagas. Com os dados agora apresentados, os responsáveis pelas políticas públicas terão mais informações para direcionar o controle de vetores.


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