Os materiais do programa foram desenvolvidos em colaboração com o "Parque Explora", na Colômbia, e a "Red Aprender", no Chile, com o apoio da Embaixada dos Estados Unidos no Chile e sua rede de "American Spaces" (foto: Universo Expansivo)

Educação
Projeto do Telescópio Gigante Magalhães lança programa educacional gratuito
17 de dezembro de 2024

Chamada "Universo Expansivo" foi projetada para aumentar a acessibilidade na educação em astronomia, especialmente para estudantes com perda de visão

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Chamada "Universo Expansivo" foi projetada para aumentar a acessibilidade na educação em astronomia, especialmente para estudantes com perda de visão

17 de dezembro de 2024

Os materiais do programa foram desenvolvidos em colaboração com o "Parque Explora", na Colômbia, e a "Red Aprender", no Chile, com o apoio da Embaixada dos Estados Unidos no Chile e sua rede de "American Spaces" (foto: Universo Expansivo)

 

Agência FAPESP * – O consórcio internacional do projeto do Telescópio Gigante Magalhães (GMT) anunciou o lançamento do "Universo Expansivo", um novo programa educacional projetado para aumentar a acessibilidade na educação em astronomia, especialmente para estudantes com perda de visão, por meio de kits de astronomia táteis e planos de aula complementares.

Os materiais do programa foram desenvolvidos em colaboração com o "Parque Explora", na Colômbia, e a “Red Aprender”, no Chile, com o apoio da Embaixada dos Estados Unidos no Chile e sua rede de “American Spaces”, locais de aprendizado abertos ao redor do mundo que promovem a interação entre comunidades locais e os Estados Unidos, em apoio à sua política externa.

Após uma fase piloto bem-sucedida com seis organizações comunitárias no Chile e nos Estados Unidos, o GMT convida educadores e membros do público interessados a utilizar os recursos gratuitos da iniciativa em ambos os países.

“Universo Expansivo reflete tanto a prioridade do projeto GMT em tornar a astronomia acessível quanto o nosso compromisso de trabalhar com organizações parceiras para codesenvolver e implementar iniciativas baseadas em equidade”, diz Valerie Hirschberg, gerente de Educação e Divulgação do GMT. “Somos extremamente gratos aos nossos colaboradores que ajudaram a tornar o Universo Expansivo uma realidade no Chile e nos Estados Unidos” conclui.

O programa foi desenvolvido em inglês e espanhol para uso flexível em diversos ambientes educacionais, incluindo contextos formais e informais. O kit tátil, projetado pelo “Parque Explora” com o apoio da União Astronômica Internacional, permite que os alunos explorem conceitos de astronomia no Universo — como a escala e as distâncias relativas dos corpos celestes — por meio de materiais táteis.

O manual complementar de planos de aula, desenvolvido pela “Red Aprender”, envolve os estudantes no aprendizado sobre fenômenos astronômicos como, por exemplo, eclipses, por meio de atividades auditivas, cinestésicas, táteis e multissensoriais.

No início de 2024, a abordagem acessível e multissensorial do programa foi testada com sucesso em workshops no Braille Institute of America, no California Science Center e no Observatório de Las Campanas, todos nos Estados Unidos, no Museo Interactivo Mirador e na Fundación Mustakis, no Chile, e em várias escolas do Distrito Escolar Unificado de Pasadena, nos Estados Unidos.

“A exploração espacial prática despertou a curiosidade dos alunos e expandiu criativamente sua compreensão do espaço. Este é um programa memorável para nossos estudantes”, celebra Madeleine Hernandez, gerente de programas nacionais e juvenis do Braille Institute of America.

Agora, o programa está pronto para uma implementação mais ampla no Chile e nos Estados Unidos, oferecendo kits táteis gratuitos, workshops para professores e planos de aula, além de recursos educacionais públicos e gratuitos disponíveis para download. O Telescópio Gigante Magalhães convida novos parceiros e comunidades interessadas a se envolverem com o Universo Expansivo em www.universoexpansivo.org/.

Desde 2014, o Brasil participa do projeto GMT a partir de um investimento de US$ 50 milhões da FAPESP, pelo projeto GMT-FAPESP. O valor garante cerca de 4% do tempo anual de operação do GMT para pesquisadores do Estado de São Paulo.

*Com informações do consórcio internacional do GMT.
 

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