Detalhes da pesquisa podem ser conferidos em vídeo divulgado pelo Hemocentro de Ribeirão Preto (imagem: reprodução)
Alison Felipe Bordini Biggi foi reconhecido por pesquisa com células modificadas para combater o câncer. Trabalho é vinculado ao Centro de Terapia Celular do Hemocentro de Ribeirão Preto, apoiado pela FAPESP
Alison Felipe Bordini Biggi foi reconhecido por pesquisa com células modificadas para combater o câncer. Trabalho é vinculado ao Centro de Terapia Celular do Hemocentro de Ribeirão Preto, apoiado pela FAPESP
Detalhes da pesquisa podem ser conferidos em vídeo divulgado pelo Hemocentro de Ribeirão Preto (imagem: reprodução)
Agência FAPESP – Alison Felipe Bordini Biggi, doutorando pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP) e ex-bolsista da FAPESP, foi o vencedor do prêmio “Top Scoring Emerging Economy Abstract Award”, concedido pela International Society for Cell & Gene Therapy (ISCT).
Biggi foi homenageado por pesquisa sobre células CAR-NK (um tipo de linfócito modificado em laboratório para combater o câncer) realizada no Hemocentro de Ribeirão Preto. O trabalho é vinculado ao Centro de Terapia Celular (CTC), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP. Este é o segundo ano consecutivo que um estudo do grupo recebe o prêmio.
Intitulado “IL-27 in a Fourth Generation CAR Enchaces CAR-NK Cell Effector Function”, o trabalho de Biggi tem como foco as células exterminadoras naturais (NK, na sigla em inglês), importantes aliadas na resposta precoce às células tumorais e infecções virais.
O estudo faz parte da linha de pesquisa coordenada pela professora Virginia Picanço e Castro, da FMRP-USP, e envolve a utilização de células CAR-NK associadas a duas citocinas (proteínas sinalizadoras liberadas pelas células do sistema imune), a interleucina 15 (IL-15) e a interleucina 27 (IL-27). Essas moléculas podem potencializar os efeitos das células CAR-NK.
“Nós juntamos os resultados parciais dessa pesquisa utilizando CAR-NK com IL-27. A citocina faz com que as células CAR-NK proliferem mais rapidamente, o que futuramente pode se traduzir em um tempo menor de produção dessa terapia”, explica Biggi em vídeo divulgado pelo Hemocentro de Ribeirão Preto.
Segundo o doutorando, também foi observado que a IL-27 deixa as células CAR-NK mais citotóxicas contra linhagens de células tumorais. “Elas matam as células tumorais com mais potência”, destaca.
O pesquisador ministrará uma palestra e receberá o prêmio no encontro anual da ISCT, que será realizado em Vancouver, no Canadá, de 29 de maio a 1º de junho.
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