Detalhes da pesquisa podem ser conferidos em vídeo divulgado pelo Hemocentro de Ribeirão Preto (imagem: reprodução)

Prêmios
Sociedade Internacional de Terapia Celular e Genética premia doutorando da FMRP-USP
16 de maio de 2024

Alison Felipe Bordini Biggi foi reconhecido por pesquisa com células modificadas para combater o câncer. Trabalho é vinculado ao Centro de Terapia Celular do Hemocentro de Ribeirão Preto, apoiado pela FAPESP

Prêmios
Sociedade Internacional de Terapia Celular e Genética premia doutorando da FMRP-USP

Alison Felipe Bordini Biggi foi reconhecido por pesquisa com células modificadas para combater o câncer. Trabalho é vinculado ao Centro de Terapia Celular do Hemocentro de Ribeirão Preto, apoiado pela FAPESP

16 de maio de 2024

Detalhes da pesquisa podem ser conferidos em vídeo divulgado pelo Hemocentro de Ribeirão Preto (imagem: reprodução)

 

Agência FAPESPAlison Felipe Bordini Biggi, doutorando pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP) e ex-bolsista da FAPESP, foi o vencedor do prêmio “Top Scoring Emerging Economy Abstract Award”, concedido pela International Society for Cell & Gene Therapy (ISCT).

Biggi foi homenageado por pesquisa sobre células CAR-NK (um tipo de linfócito modificado em laboratório para combater o câncer) realizada no Hemocentro de Ribeirão Preto. O trabalho é vinculado ao Centro de Terapia Celular (CTC), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP. Este é o segundo ano consecutivo que um estudo do grupo recebe o prêmio.

Intitulado “IL-27 in a Fourth Generation CAR Enchaces CAR-NK Cell Effector Function”, o trabalho de Biggi tem como foco as células exterminadoras naturais (NK, na sigla em inglês), importantes aliadas na resposta precoce às células tumorais e infecções virais.

O estudo faz parte da linha de pesquisa coordenada pela professora Virginia Picanço e Castro, da FMRP-USP, e envolve a utilização de células CAR-NK associadas a duas citocinas (proteínas sinalizadoras liberadas pelas células do sistema imune), a interleucina 15 (IL-15) e a interleucina 27 (IL-27). Essas moléculas podem potencializar os efeitos das células CAR-NK.

“Nós juntamos os resultados parciais dessa pesquisa utilizando CAR-NK com IL-27. A citocina faz com que as células CAR-NK proliferem mais rapidamente, o que futuramente pode se traduzir em um tempo menor de produção dessa terapia”, explica Biggi em vídeo divulgado pelo Hemocentro de Ribeirão Preto.

Segundo o doutorando, também foi observado que a IL-27 deixa as células CAR-NK mais citotóxicas contra linhagens de células tumorais. “Elas matam as células tumorais com mais potência”, destaca.

O pesquisador ministrará uma palestra e receberá o prêmio no encontro anual da ISCT, que será realizado em Vancouver, no Canadá, de 29 de maio a 1º de junho.
 

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