Análises foram feitas no Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais da UFSCar com auxílio de ferramentas da química computacional (imagem simulada da interação entre os nanotubos e a proteína spike; crédito: P. S. S. Mendonça Et Al/reprodução)

Estudo teórico sugere que nanotubos de silício teriam potencial para inativar o SARS-CoV-2
14 de março de 2022

Análises foram feitas no Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais da UFSCar com auxílio de ferramentas da química computacional

Estudo teórico sugere que nanotubos de silício teriam potencial para inativar o SARS-CoV-2

Análises foram feitas no Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais da UFSCar com auxílio de ferramentas da química computacional

14 de março de 2022

Análises foram feitas no Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais da UFSCar com auxílio de ferramentas da química computacional (imagem simulada da interação entre os nanotubos e a proteína spike; crédito: P. S. S. Mendonça Et Al/reprodução)

 

Agência FAPESP* – Em artigo publicado no Journal of Biomolecular Structure & Dynamics, pesquisadores do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) sugerem que nanotubos de silício teriam a capacidade de inativar o SARS-CoV-2, vírus causador da COVID-19.

O CDMF é um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP sediado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Como explica Jeziel Rodrigues, doutorando no Programa de Pós-Graduação em Química da UFSCar e coautor do artigo, trata-se de um estudo teórico, no qual vários métodos da química computacional foram usados para analisar as propriedades estruturais e eletrônicas dos nanotubos puros (Si192H16) e oxidados (Si192H16@O2 e Si192H16@O2H-OH).

Conforme relatado no artigo, os nanotubos teriam o potencial de se ligar a aminoácidos presentes na ponta da proteína spike, usada pelo vírus para se conectar à célula humana e viabilizar a infecção.

“Os resultados indicam que o nanotubo de Si192H16 é um potencial candidato a ser utilizado contra a COVID-19”, diz Rodrigues.

O doutorando espera que esses achados ajudem outros pesquisadores no desenvolvimento de materiais com capacidade virucida. “Continuaremos os estudos abordando a interação com novas proteínas virais e investigando o mecanismo de eliminação do patógeno”, conta.

O artigo “Single-walled silicon nanotube as an exceptional candidate to eliminate SARS-CoV-2: a theoretical study” pode ser lido em: cdmf.org.br/wp-content/uploads/2022/03/Single-walled-silicon-nanotube-as-an-exceptional-candidate-to-eliminate-SARS-CoV-2-a-theoretical-study.pdf.

* Com informações da Assessoria de Comunicação do CDMF.
 

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