Fernando de Queiroz Cunha, professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP, foi condecorado por estudos que ajudam a entender os impactos da resposta imune induzida no organismo pelo novo coronavírus (foto: acervo pessoal)
Fernando de Queiroz Cunha, professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP, foi condecorado por estudos que ajudam a entender os impactos da resposta imune induzida no organismo pelo novo coronavírus
Fernando de Queiroz Cunha, professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP, foi condecorado por estudos que ajudam a entender os impactos da resposta imune induzida no organismo pelo novo coronavírus
Fernando de Queiroz Cunha, professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP, foi condecorado por estudos que ajudam a entender os impactos da resposta imune induzida no organismo pelo novo coronavírus (foto: acervo pessoal)
Agência FAPESP* – O professor da Universidade de São Paulo (USP) Fernando de Queiroz Cunha foi homenageado com a medalha Armando Salles de Oliveira por estudos que ajudam a entender os impactos da resposta imunológica desencadeada no organismo pelo novo coronavírus e por outros agentes infecciosos.
Os trabalhos são realizados no Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias (CRID), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP sediado na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP).
Um dos trabalhos coordenados por Cunha mostrou que um mecanismo imunológico conhecido como armadilha extracelular neutrofílica (NET, na sigla em inglês) está envolvido na resposta inflamatória exacerbada que acomete pacientes com a forma grave da COVID-19. A descoberta abre caminho para novas abordagens terapêuticas, entre elas o reposicionamento de um fármaco hoje usado contra fibrose cística (leia mais em: agencia.fapesp.br/33435/).
Outro estudo conduzido no CRID, sob a coordenação do professor Dario Zamboni, descreve a participação de um mecanismo imunológico conhecido como inflamassoma na ativação do processo inflamatório que pode causar danos em diversos órgãos e até mesmo levar à morte os pacientes com a forma grave da COVID-19 (leia mais em: agencia.fapesp.br/34680/).
A medalha Armando Salles de Oliveira foi criada em 2008 para homenagear pessoas, entidades e organizações que contribuem para a valorização institucional, cultural, social e acadêmica da USP e leva o nome do governador do Estado de São Paulo que assinou o decreto de criação da USP no ano de 1934.
Em entrevista ao portal do CRID, Cunha ressaltou que a condecoração não é somente dele. “Ela pertence a todos os membros do centro que trabalham para entender a imunopatologia da COVID-19 e, nos últimos meses, tentam desenvolver novos medicamentos para tratamento dessa doença”, disse o docente.
* Com informações do portal do CRID.
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