Phablo Abreu e o Rogério Aleixo Silva tiveram a oportunidade de apresentar seus trabalhos em conferência nos Estados Unidos (foto: SfRBM
Phablo Abreu e Rogério Aleixo Silva tiveram a oportunidade de apresentar seus trabalhos em conferência nos Estados Unidos
Phablo Abreu e Rogério Aleixo Silva tiveram a oportunidade de apresentar seus trabalhos em conferência nos Estados Unidos
Phablo Abreu e o Rogério Aleixo Silva tiveram a oportunidade de apresentar seus trabalhos em conferência nos Estados Unidos (foto: SfRBM
Agência FAPESP – Os pesquisadores Phablo Abreu e Rogério Aleixo Silva, ambos do Centro de Pesquisa em Processos Redox em Biomedicina (Redoxoma), foram premiados com Travel Awards para apresentar suas pesquisas na 26ª Conferência Anual da Society for Redox Biology and Medicine realizada de 20 a 23 de novembro de 2019, em Las Vegas, nos Estados Unidos.
O Redoxoma é um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) apoiado pela FAPESP, com sede no Instituto de Química (IQ) da Universidade de São Paulo (USP).
Phablo Abreu é pós-doutorando do Laboratório de Metabolismo Energético do IQ-USP, sob a supervisão da professora Alicia Kowaltowski, e apresentou o trabalho “Endurance exercise promotes muscle stem cell self-renewal and repair function in adult skeletal muscle through inhibition of mitochondrial respiration”.
Rogério Aleixo Silva é doutorando do Laboratório de Proteínas e Biologia Redox do Instituto de Biociências (IB) da USP, sob a orientação do professor Luis Eduardo Soares Netto, do IB-USP, e apresentou o trabalho “Structural and biochemical characterization of LsfA, a 1-Cys Prx involved in Pseudomonas aeruginosa virulence”
A pesquisa de Abreu tem apoio da FAPESP e demonstra que o exercício aeróbio altera a função de células-tronco musculares. “Além de expandir o número de células e aprimorar a regeneração muscular, o exercício é capaz de aprimorar o estado de autorrenovação dessas células-tronco musculares, o que é muito importante para manter o músculo saudável”, explica o pós-doutorando.
O aprimoramento da autorrenovação, ele complementa, está ligado a uma reprogramação metabólica mitocondrial: “Assim, com o treinamento físico, as células passam a consumir menos oxigênio e tornam-se mais ‘econômicas’”.
Já a pesquisa de Rogério Silva analisou com quais tipos de moléculas a proteína antioxidante LsfA é capaz de reagir e determinou sua estrutura cristalográfica. “Foi possível detectar uma extrema reatividade de LsfA com uma ampla gama de oxidantes, revelando a grande capacidade antioxidante dessa proteína”, conta Silva.
O grupo de pesquisa do doutorando verificou a importância da proteína na virulência de Pseudomonas aeruginosa, que é uma bactéria que explora eventuais fraquezas do organismo para estabelecer um quadro de infecção. Nos hospitais é uma das bactérias responsáveis pelas infecções hospitalares.
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