Startup apoiada pelo PIPE-FAPESP foi uma das 15 escolhidas entre 1.000 empresas de todo o mundo para participar do programa oferecido pela Plug and Play, plataforma global de inovação(foto: divulgação)
Startup apoiada pelo PIPE-FAPESP foi uma das 15 escolhidas entre 1.000 empresas de todo o mundo para participar do programa oferecido pela Plug and Play, plataforma global de inovação
Startup apoiada pelo PIPE-FAPESP foi uma das 15 escolhidas entre 1.000 empresas de todo o mundo para participar do programa oferecido pela Plug and Play, plataforma global de inovação
Startup apoiada pelo PIPE-FAPESP foi uma das 15 escolhidas entre 1.000 empresas de todo o mundo para participar do programa oferecido pela Plug and Play, plataforma global de inovação(foto: divulgação)
Agência FAPESP – A Nanox Tecnologia foi uma das 15 startups escolhidas entre 1.000 empresas de todo o mundo para participar do programa de aceleração de negócios da Plug and Play, plataforma global de inovação com sede no Vale do Silício, nos Estados Unidos.
Já participaram dos programas de aceleração da Plug and Play empresas como a Dropbox, PayPal, Danger, Lending Club, entre outras.
Selecionada nas categorias Novos Materiais e Alimentos e Bebidas, a Nanox desenvolveu solução bactericida e antimicrobiana que, aplicada em embalagem de plástico ou filme de PVC, aumenta a vida útil dos produtos. O desenvolvimento da tecnologia, em suas diversas etapas, contou com o apoio do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) da FAPESP.
O programa inicia neste semestre e terá duração de três meses, durante os quais os diretores da Nanox terão oportunidade de participar de programas de desenvolvimento de negócios e contar com mentoria de executivos de grandes empresas como PepsiCo, Lavazza, Sherwin Williams, Tyson Food, DuPont Ventures, entre outras.
“Ao final desse período faremos pitch [apresentação de quatro minutos] para investidores e para grandes empresas que prospectam tecnologia. No mesmo evento, teremos um estande para network e demonstração de nosso produto”, disse Luiz Gustavo Pagotto Simões, diretor da Nanox.
A possibilidade de participar de um programa de aceleração no Vale do Silício vem em boa hora. “Iniciamos o processo de internacionalização em 2016, depois de conseguirmos a aprovação da Food Drug Administration [FDA, agência norte-americana que regula alimentos e medicamentos] para comercializar aditivos para o setor de embalagens”, contou Simões.
A Nanox já se instalou em Boston, nos Estados Unidos, e aguarda a certificação da EPA – agência de proteção ambiental do país – para iniciar a comercialização dos produtos bactericidas. “O programa de aceleração irá aumentar a nossa visibilidade no mercado norte-americano”, disse Simões.
Tecnologia Inovadora
Spin-off do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP, em São Carlos, a Nanox foi criada em 2004.
No ano seguinte, a empresa submeteu o primeiro projeto ao PIPE-FAPESP para desenvolver tecnologia de deposição de nanopartículas de prata em filmes cerâmicos e em materiais metálicos, conferindo-lhes propriedades antiabrasivas e bactericidas.
Em 2011, com o produto pronto para o mercado, a empresa obteve recursos do Programa PAPPE/PIPE – uma parceria entre a FAPESP e a Financiadora de Inovação e Pesquisa (Finep) – para escalonar a produção das partículas antimicrobianas nanoestruturadas.
Em 2015, o PIPE-FAPESP apoiou um novo projeto da empresa, o de desenvolvimento de aplicação de materiais fungicidas nanoestruturados.
Nessa trajetória, a Nanox recebeu aporte de recursos do Fundo Novarum (Jardim Botânico Partners), venceu o prêmio Finep de Inovação Tecnológica em 2007 e conquistou clientes como a Taiff – fabricante de secadores e chapas para cabelo –, Tapetes São Carlos, Dabi Atlante, entre outros.
O convite para a Nanox participar do processo de seleção de empresas da Plug and Play veio em julho. “Entramos no radar da plataforma global de inovação quando o site Dairy Reporter reproduziu reportagem publicada na edição em inglês da Agência FAPESP”, contou Simões. “Fomos convidados a nos cadastrar na plataforma e, para nossa surpresa, fomos selecionados.”
A Agência FAPESP licencia notícias via Creative Commons (CC-BY-NC-ND) para que possam ser republicadas gratuitamente e de forma simples por outros veículos digitais ou impressos. A Agência FAPESP deve ser creditada como a fonte do conteúdo que está sendo republicado e o nome do repórter (quando houver) deve ser atribuído. O uso do botão HMTL abaixo permite o atendimento a essas normas, detalhadas na Política de Republicação Digital FAPESP.