Acordo de cooperação prevê o lançamento de chamadas de propostas conjuntas de pesquisa com a participação de cientistas do Estado de São Paulo e da região germânica (Sec.Desenv.SP)

FAPESP assina acordo com Ministério de Ciências da Baviera
13 de abril de 2012

Acordo de cooperação prevê o lançamento de chamadas de propostas conjuntas de pesquisa com a participação de cientistas do Estado de São Paulo e da região germânica

FAPESP assina acordo com Ministério de Ciências da Baviera

Acordo de cooperação prevê o lançamento de chamadas de propostas conjuntas de pesquisa com a participação de cientistas do Estado de São Paulo e da região germânica

13 de abril de 2012

Acordo de cooperação prevê o lançamento de chamadas de propostas conjuntas de pesquisa com a participação de cientistas do Estado de São Paulo e da região germânica (Sec.Desenv.SP)

 

Por Elton Alisson

Agência FAPESP – A FAPESP e o Ministério de Estado de Ciências, Pesquisa e das Artes do Estado Livre da Baviera (STMWFK), da Alemanha, assinaram na quarta-feira (11/04) um acordo de cooperação científica e tecnológica para o desenvolvimento de projetos científicos conjuntos entre pesquisadores do Estado de São Paulo e da região germânica.

Com duração inicial de cinco anos, o acordo prevê o lançamento de chamadas de propostas conjuntas entre as duas instituições, além do apoio à mobilidade de pesquisadores e cientistas do Brasil e da Alemanha, e a realização de eventos científicos, como seminários e workshops, para identificação de temas prioritários de pesquisa.

“As áreas de interesse comum da parceria deverão se concentrar em energia, tecnologias verdes e engenharia”, disse Wolfgang Heubisch, ministro das Ciências, Pesquisa e das Artes da Baviera, à Agência FAPESP.

De acordo com Heubisch, a Alemanha tem a meta de atrair nos próximos anos mais de 10 mil estudantes de graduação e pós-graduação do exterior, dos quais o Estado da Baviera pretende receber uma boa parte.

Para isso, a região germânica criou o Centro Universitário da Baviera para a América Latina (Baylat), de modo a coordenar e promover a cooperação de instituições de ensino superior da Baviera com as da América Latina.

“Ainda temos que enfrentar e superar alguns desafios na cooperação em ciência e tecnologia entre o Brasil e a Alemanha, como a barreira do idioma. Mas estamos convictos de que podemos ampliar nossa colaboração, que é muito benéfica para ambos os países”, avaliou Heubisch.

A Alemanha é a terceira nação em número de propostas de pesquisa financiadas pela FAPESP em parceria com outros países com os quais a Fundação mantém acordo de cooperação científica, atrás apenas da França e dos Estados Unidos. Com a assinatura do novo acordo, a estimativa de Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, é que o país suba para a segunda colocação.

“A FAPESP esperar usar esse acordo em articulação com outro que já possui com o DFG [Deutsche Forschungsgemeinschaft], também da Alemanha, para estimular a formação de propostas de pesquisa que sejam submetidas às duas instituições”, disse Brito Cruz.

O acordo entre o STMWFK e a FAPESP foi assinado por Eduardo Moacyr Krieger, vice-presidente da Fundação, e por Heubisch durante uma audiência com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, realizada na noite do dia 11 de abril no Palácio dos Bandeirantes.

Na manhã do mesmo dia, Heubisch e uma delegação composta por representantes de universidades, instituições de pesquisa, empresas e órgãos do governo da Baviera realizaram uma visita à FAPESP. A comitiva, chefiada por Horst Seehofer, ministro presidente da Baviera, foi recebida por José Arana Varela, diretor presidente da FAPESP, e Brito Cruz.

Na ocasião, Brito Cruz fez uma apresentação sobre o funcionamento da FAPESP e de alguns de seus principais programas, como o Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG), o BIOTA-FAPESP e o Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN), e respondeu perguntas dos participantes do encontro.

“O acordo abre mais oportunidades de colaboração internacional para cientistas do Estado de São Paulo, no caso com a região da Baviera, que é muito forte em áreas como a engenharia”, disse Brito Cruz.

Situada no sudoeste da Alemanha, a Baviera é uma das regiões mais industrializadas na Europa e se destaca em setores como o automobilístico, o eletroeletrônico e o de telecomunicações. Entre as empresas alemãs originárias da região germânica, cuja capital é Munique, estão BMW, Siemens, Audi, Puma e Adidas.

Mais informações sobre o acordo: www.fapesp.br/acordos-stmwfk.
 

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