Cadeia produtiva

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Agência FAPESP* –Por Eduardo Geraque

Agência FAPESP - Na opinião dos principais dirigentes das instituições de fomento à pesquisa brasileiras, a maior necessidade do país hoje, em termos de políticas científicas, é o estabelecimento de parcerias sólidas entre os Estados e desses com o Governo Federal. 

"Queremos desconcentrar os recursos com a ciência no Brasil, mas sem enfraquecer os Estados mais ricos", disse o ministro da Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, durante a abertura do Fórum Nacional dos Secretários Estaduais para Assuntos de C&T e do Fórum Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa (Fórum SC&T e FAPs), na terça-feira (29/7), em São Paulo. 

Amaral citou como exemplo um projeto do ministério. "Pretendemos levar docentes da Universidade de São Paulo para dar cursos de excelência na Amazônia. A região Norte não pode esperar mais de uma década para que sejam formados doutores lá", disse. O ministro lembrou que, no Norte do país, existem Estados que não contam nem com cursos de pós-graduação.

Com a meta de dobrar o investimento em C&T até o fim do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Amaral chamou os Estados e os empresários para entrar no que ele chamou de "guerra pela inclusão da população brasileira em Ciência e Tecnologia". 

A necessidade de integração também foi defendida por Francisco Romeu Landi, diretor presidente do Conselho Técnico-Administrativo da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e presidente do Fórum Nacional das FAPs. 

"Este encontro serve como um apelo para que todos os Estados se unam. É preciso haver um avanço cultural. A importância das fundações de amparo à pesquisa deve ser realçada", disse. "As FAPs conhecem os seus pesquisadores, os seus centros, os problemas locais. É o melhor caminho para se fazer ações capilares."

Para o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, "é fundamental que as pesquisas em Ciência e Tecnologia estejam alinhadas com as reais necessidades da população". Segundo Alckmin, "apenas com um trabalho feito próximo às cadeias produtivas é que o salto do desenvolvimento poderá ocorrer com maior velocidade".  

O Fórum SC&T e FAPs acontece até quinta-feira (31/7).

<b>Por Eduardo Geraque</b>
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<b>Agência FAPESP</b> - Na opinião dos principais dirigentes das instituições de fomento à pesquisa brasileiras, a maior necessidade do país hoje, em termos de políticas científicas, é o estabelecimento de parcerias sólidas entre os Estados e desses com o Governo Federal. 
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"Queremos desconcentrar os recursos com a ciência no Brasil, mas sem enfraquecer os Estados mais ricos", disse o ministro da Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, durante a abertura do Fórum Nacional dos Secretários Estaduais para Assuntos de C&T e do Fórum Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa (Fórum SC&T e FAPs), na terça-feira (29/7), em São Paulo. 
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Amaral citou como exemplo um projeto do ministério. "Pretendemos levar docentes da Universidade de São Paulo para dar cursos de excelência na Amazônia. A região Norte não pode esperar mais de uma década para que sejam formados doutores lá", disse. O ministro lembrou que, no Norte do país, existem Estados que não contam nem com cursos de pós-graduação.
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Com a meta de dobrar o investimento em C&T até o fim do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Amaral chamou os Estados e os empresários para entrar no que ele chamou de "guerra pela inclusão da população brasileira em Ciência e Tecnologia". 
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A necessidade de integração também foi defendida por Francisco Romeu Landi, diretor presidente do Conselho Técnico-Administrativo da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e presidente do Fórum Nacional das FAPs. 
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"Este encontro serve como um apelo para que todos os Estados se unam. É preciso haver um avanço cultural. A importância das fundações de amparo à pesquisa deve ser realçada", disse. "As FAPs conhecem os seus pesquisadores, os seus centros, os problemas locais. É o melhor caminho para se fazer ações capilares."
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Para o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, "é fundamental que as pesquisas em Ciência e Tecnologia estejam alinhadas com as reais necessidades da população". Segundo Alckmin, "apenas com um trabalho feito próximo às cadeias produtivas é que o salto do desenvolvimento poderá ocorrer com maior velocidade".  
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O Fórum SC&T e FAPs acontece até quinta-feira (31/7). 
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