Consultor da FAPESP, Cano foi membro do Conselho Superior da Fundação entre 1990 e 1997 (foto: IE/Unicamp)

Wilson Cano, professor titular da Unicamp, morre aos 83 anos
06 de abril de 2020

Consultor da FAPESP, Cano foi membro do Conselho Superior da Fundação entre 1990 e 1997

Wilson Cano, professor titular da Unicamp, morre aos 83 anos

Consultor da FAPESP, Cano foi membro do Conselho Superior da Fundação entre 1990 e 1997

06 de abril de 2020

Consultor da FAPESP, Cano foi membro do Conselho Superior da Fundação entre 1990 e 1997 (foto: IE/Unicamp)

 

Agência FAPESP – Wilson Cano, professor titular da Universidade de Campinas (Unicamp), morreu no dia 3 de abril, aos 83 anos em decorrência de um infarto. Seu corpo foi sepultado no dia 4, em Campinas. Casado com Selma Maria Schwarzer Cano, ele deixa três filhos e seis netos.

Cano era consultor da FAPESP desde 1985, tendo sido membro do Conselho Superior da Fundação de 1990 a 1997.

Formado em Economia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, em 1962, e doutorado em Ciências Econômicas pela Unicamp, em 1975, foi chefe do departamento de Economia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas entre 1975 e 1976. Em 1984, participou da organização do Instituto de Economia da universidade.

Pesquisador Emérito do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Cano foi autor de mais de 40 artigos e 20 livros sobre economia, com destaque para análises do processo de industrialização brasileiro.

“Wilson Cano foi um pesquisador exemplar. Seu livro Raízes da Concentração Industrial em São Paulo [Unicamp] é um clássico. Revela, como poucos outros trabalhos, a relação entre a economia cafeeira, a indústria e a urbanização. Será sempre uma leitura obrigatória para quem quiser entender a economia paulista e o Brasil do início do século 20”, afirma Carlos Américo Pacheco, diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo da FAPESP.

Cano também assinou artigos em duas obras contempladas com o Prêmio Jabuti em 2007 – Latinoamericana: Enciclopédia Contemporânea da América Latina e do Caribe (Boitempo) e Celso Furtado e o Século 21 (Manole). Em 2008, recebeu o Prêmio Brasil de Economia, conferido pelo Conselho Federal de Economia, pelo livro Desconcentração Produtiva Regional no Brasil (Unesp). .

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