Apesar do crescimento no número de pesquisadoras na região da América Latina e do Caribe, a participação feminina em posições de liderança nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática ainda é baixa, aponta o estudo (imagem: divulgação)

Relatório do British Council e da Unesco traz dados sobre a desigualdade de gênero na ciência
04 de maio de 2022

Apesar do crescimento no número de pesquisadoras na região da América Latina e do Caribe, a participação feminina em posições de liderança nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática ainda é baixa, aponta o estudo

Relatório do British Council e da Unesco traz dados sobre a desigualdade de gênero na ciência

Apesar do crescimento no número de pesquisadoras na região da América Latina e do Caribe, a participação feminina em posições de liderança nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática ainda é baixa, aponta o estudo

04 de maio de 2022

Apesar do crescimento no número de pesquisadoras na região da América Latina e do Caribe, a participação feminina em posições de liderança nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática ainda é baixa, aponta o estudo (imagem: divulgação)

 

Agência FAPESP – Para dar visibilidade à desigualdade de gênero no campo científico e expor as dificuldades enfrentadas por meninas e mulheres, o British Council, em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), elaborou o relatório “Uma equação desequilibrada: participação crescente de Mulheres em STEM na América Latina e Caribe”.

O estudo aponta que, apesar do crescimento no número de mulheres pesquisadoras na região, a participação feminina em posições de liderança nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática (Stem) ainda é baixa quando comparada à dos homens. Além disso, estima-se que apenas uma mulher para cada quatro homens consiga um emprego na área de Stem.

O relatório lista alguns fatores gerais que impedem meninas e mulheres de seguir carreira na ciência, entre eles: falta de conscientização entre as gerações mais jovens, particularmente as meninas, sobre o potencial dos estudos em Stem; carência de informação na sociedade sobre as carreiras em Stem, que tendem a ser consideradas especializações mais difíceis; pobreza persistente e alta desigualdade socioeconômica; e ausência de pedagogia, ferramentas e infraestrutura na maioria das escolas públicas e privadas, especialmente aquelas localizadas longe dos centros urbanos e culturais.

Segundo o relatório, apesar desse quadro, a maioria dos países da América Latina e do Caribe empreendeu ações em nível político para melhorar o cenário, incluindo leis e planos de equidade.

Porém, o estudo indica que ainda há muitos desafios a serem superados. Um dos principais problemas das iniciativas existentes é a falta de informação sobre os resultados e os impactos na realização dos objetivos. Muitas iniciativas foram ambiciosas na fase inicial de implementação, mas não alcançaram necessariamente os seus resultados e não tiveram qualquer impacto.

Além disso, a pesquisa destaca a necessidade de dados desagregados por sexo sobre a equidade de gênero na Stem para um bom mapeamento das necessidades e para o desenvolvimento de iniciativas mais bem direcionadas e de políticas baseadas em evidências.

Mais informações: https://bit.ly/3xSXjYQ.
 

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