Objetivo é promover a pesquisa científica e tecnológica, com o intuito de apoiar a implantação do Protocolo Climático do Estado de São Paulo (foto: Samuel Antenor/FAPESP)

FAPESP assina protocolo de intenções com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente
09 de outubro de 2015

Objetivo é promover a pesquisa científica e tecnológica, com o intuito de apoiar a implantação do Protocolo Climático do Estado de São Paulo

FAPESP assina protocolo de intenções com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente

Objetivo é promover a pesquisa científica e tecnológica, com o intuito de apoiar a implantação do Protocolo Climático do Estado de São Paulo

09 de outubro de 2015

Objetivo é promover a pesquisa científica e tecnológica, com o intuito de apoiar a implantação do Protocolo Climático do Estado de São Paulo (foto: Samuel Antenor/FAPESP)

 

Elton Alisson  |  Agência FAPESP – A FAPESP e a Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo assinaram, na quinta-feira (08/10), no Palácio dos Bandeirantes – sede do Governo de São Paulo – um protocolo de intenções com objetivo de apoiar a implantação do Protocolo Climático do Estado de São Paulo.

Integrante da Política Estadual de Mudanças Climáticas (PEMC), instituída em 2009, o Protocolo Climático visa estimular empresas estabelecidas no Estado de São Paulo a desenvolver tecnologias e soluções voltadas à redução das emissões de gases de efeito estufa, aumento da eficiência hídrica e energética e melhoria de práticas socioambientais.

“A FAPESP tem mecanismos para apoiar as indústrias a identificar as tecnologias voltadas para atingir esses objetivos ou desenvolvê-las quando for necessário”, disse José Goldemberg, presidente da FAPESP, durante evento preparatório para a COP21, que reuniu secretários e secretários adjuntos de governo, representantes de outros órgãos da administração estadual relacionados com a temática, representantes de prefeitu da Universidade de São Paulo, 

“Se uma empresa desejar mudar seus equipamentos para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa, por exemplo, e a escolha desses equipamentos envolver decisões de natureza tecnológica, a FAPESP dispõe de meios para ajudá-la”, afirmou Goldemberg, referindo-se aos programas de Apoio à Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (PITE), de Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) e de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG).

De adesão voluntária, o Protocolo Climático é voltado, inicialmente, a indústrias e empresas de comércio e serviços estabelecidas em São Paulo, que já desenvolvam algum tipo de atividade voltada à redução de emissões de gases de efeito estufa, por exemplo, para que se tenha números comparativos do que já emitem e quanto pretendem reduzir em um determinado período estabelecido.

A ideia, contundo, é expandir a abrangência para municípios, associações e entidades de classe, entre outras instituições, uma vez que o Protocolo é adaptável a diferentes áreas de atuação, disse a secretária estadual do Meio Ambiente, Patricia Iglecias.

A reunião foi organizada pela Secretaria do Meio Ambiente e pela Assessoria Espacial para Assuntos Internacionais, visando à participação do Estado de São Paulo na COP 21. 

“O governo de São Paulo na COP21 irá divulgar suas iniciativas, o trabalho em conjunto com o setor privado e mostrar as possibilidades de investimento que o estado apresenta na área ambiental", disse Iglecias. 

O Estado de São Paulo participa de uma série de redes de governo subnacionais, como a Rede de Governos Regionais para o Desenvolvimento Sustentável (NRG4SD), o Climate Group e o International Council for Local Environmental Initiatives (Iclei).

Um dos objetivos na COP21 será reforçar a participação do estado nessas redes de governos subnacionais. “O papel dos governos subnacionais deverá ser muito ressaltado na COP21, porque não basta apenas os países assumirem compromissos. Quem cumprirá os compromissos, na realidade, serão os estados, municípios e outros agentes mais próximos da realidade de cada local”, disse Iglecias. 


 

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