Representantes da Fundação e das universidades britânicas decidem estender por mais cinco anos mecanismos de colaboração entre cientistas de São Paulo e Reino Unido (foto: Fernando Cunha/Agência FAPESP)

FAPESP e Universidades de Birmingham e Nottingham decidem renovar cooperação
23 de outubro de 2015

Acordo de cooperação científica, firmado entre a Fundação e as universidades britânicas, será estendido por mais cinco anos

FAPESP e Universidades de Birmingham e Nottingham decidem renovar cooperação

Acordo de cooperação científica, firmado entre a Fundação e as universidades britânicas, será estendido por mais cinco anos

23 de outubro de 2015

Representantes da Fundação e das universidades britânicas decidem estender por mais cinco anos mecanismos de colaboração entre cientistas de São Paulo e Reino Unido (foto: Fernando Cunha/Agência FAPESP)

 

Agência FAPESP – Em encontro realizado em 20/10, na sede da FAPESP, representantes da Fundação e das Universidades de Birmingham e de Nottingham, no Reino Unido, discutiram perspectivas para continuidade da colaboração entre as três instituições e decidiram renovar por mais cinco anos Acordo de Cooperação Científica. Os acordos com as Universidades de Birmingham e de Nottingham foram  firmados em maio de 2011.

Participaram da reunião José Goldemberg, presidente da FAPESP, Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico, Carlos Eduardo Lins da Silva, consultor em Comunicação, e Vera Schimidt, gerente da área de Ciências Humanas e Sociais.

Representando a Universidade de Birmingham, estavam presentes Saul Becker, pró-vice-chanceler, diretor da Faculdade de Ciências Sociais, e Andrea Edwards, diretora de Desenvolvimento Internacional e Mobilidade. Pela Universidade de Nottingham, participaram Hai-Sui Yu, pró-vice-chanceler, professor do Departamento de Engenharia Civil no Centro de Geomecânica, e Neville Wylie, pró-vice-chanceler para Engajamento Global (Américas), da Faculdade de Ciências Sociais.

“Obtivemos grande sucesso ao transpor barreiras geográficas para reunir excelentes pesquisadores em projetos realizados graças ao financiamento previsto no acordo que mantemos desde 2011. Para avançar, acredito que um novo acordo vai permitir a ampliação desse apoio a cientistas ainda não contemplados no Reino Unido, em investigação sobre outros temas de interesse, como Economia Política e Ciências Sociais”, disse Becker,.

“A produção científica conjunta de pesquisadores no Estado de São Paulo e na Universidade de Birmingham cresceu desde 2011”, disse Brito Cruz. “Dados da Web of Science mostram que o número de artigos e de citações a artigos científicos produzidos em colaboração praticamente dobrou na comparação entre os anos de 2011 e 2014.” Brito Cruz sublinhou, ainda, que a produção científica em colaboração é tendência em todo o mundo.

Desde o início do acordo, as três instituições apoiaram 14 projetos de pesquisas desenvolvidos em colaboração entre cientistas das duas universidades britânicas e das universidades de São Paulo (USP), Estadual Paulista (Unesp), Federal de São Paulo (Unifesp) e Estadual de Campinas (Unicamp). As pesquisas foram em Física, Engenharia, Medicina, Ciência Política, Medicina Veterinária, Economia e Administração, Química e Farmacologia, e Zoologia.

Durante essa primeira etapa de colaboração, em maio de 2014, também foi realizado um workshop na sede da FAPESP sobre inovação em futuros sistemas energéticos, que reuniu pesquisadores do Brasil e Reino Unido com a proposta de identificar possíveis colaborações.

Uma iniciativa prevista para a nova etapa é a participação de pesquisadores de São Paulo em projetos em Segurança Alimentar, Envelhecimento e Descoberta de Drogas. Em março de 2016, as duas universidades pretendem iniciar investimentos da ordem de £10 milhões ao longo de cinco anos para a criação de institutos de pesquisa multidisciplinar sobre esses temas, no Reino Unido.

Segundo Brito Cruz e Saul Becker, projetos nessas áreas poderão aproximar equipes de pesquisadores no Reino Unido e de cinco centros apoiados pela FAPESP: Centro de Biologia e Química de Proteínas Quinases, para desenvolvimento de novos fármacos, e quatro Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) – o de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos, o de Pesquisa em Alimentos, o de Pesquisa em Obesidade e Comorbidades e o de Pesquisa sobre o Genoma Humano e Células-Tronco – apoiados pela Fundação.

A pauta para a próxima fase da cooperação, a partir de 2016, prevê a realização de seminários para interação entre pesquisadores em São Paulo e no Reino Unido antes da preparação de propostas conjuntas de pesquisa.
 

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