Pesquisadores da USP, em parceria com centros internacionais, buscam descobrir marcadores cerebrais que diferem as pessoas saudáveis de pacientes com a doença (foto: Wikimedia Commons)

Estudo busca voluntários com transtorno obsessivo-compulsivo para testes clínicos
29 de setembro de 2020

Pesquisadores da USP, em parceria com centros internacionais, buscam descobrir marcadores cerebrais que diferem as pessoas saudáveis de pacientes com a doença

Estudo busca voluntários com transtorno obsessivo-compulsivo para testes clínicos

Pesquisadores da USP, em parceria com centros internacionais, buscam descobrir marcadores cerebrais que diferem as pessoas saudáveis de pacientes com a doença

29 de setembro de 2020

Pesquisadores da USP, em parceria com centros internacionais, buscam descobrir marcadores cerebrais que diferem as pessoas saudáveis de pacientes com a doença (foto: Wikimedia Commons)

 

Agência FAPESP * – Uma parceria entre o Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) e cinco centros de pesquisa internacionais busca identificar os marcadores cerebrais que configuram o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) e aprofundar o conhecimento sobre os substratos neurobiológicos da doença.

No estudo The Global OCD international multisite study, pesquisadores querem analisar 250 indivíduos com TOC não medicados e 250 pessoas saudáveis ao longo de cinco anos.

Ainda em fase de coleta de dados, a pesquisa procura por voluntários entre 18 e 50 anos de idade. Os testes serão feitos no Hospital das Clínicas, em São Paulo, em que os médicos submetem o paciente a avaliações psiquiátricas que identificam a gravidade do transtorno e fazem uma ressonância magnética com vários métodos de aquisição de imagens. Há o uso de escalas para avaliar os tipos e a gravidade dos sintomas do TOC, depressão e ansiedade, qualidade de vida e comprometimento funcional.

Os participantes também responderão a questionários de autopreenchimento para avaliação do QI, das funções cognitivas e dos mecanismos de processamento de recompensa. Todos os testes serão realizados em um único dia.

Financiado pelo National Institute of Health (NIH), dos Estados Unidos, o trabalho vai comparar o cérebro de pessoas sadias e com TOC e estabelecer as características exclusivas dos membros do segundo grupo. O conhecimento gerado na pesquisa vai ajudar na forma como se conceitua e se faz o diagnóstico do transtorno.

Para participar, os interessados devem preencher o formulário on-line no endereço global-ocd.org/sao-paulo-brazil. A participação é voluntária e confidencial.

No IPq, o estudo é coordenado pelos professores Roseli Gedanke e Eurípedes Miguel . Mais informações com Daniel Costa no e-mail danielcosta228@gmail.com

* Com informações do Jornal da USP

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