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Ciência SP | Terapia para leucemia mieloide aguda
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2021Dec 16
Uma descoberta feita no Instituto de Ciências Biomédicas da USP traz uma nova perspectiva de terapia para leucemia mieloide aguda, um tipo de câncer agressivo que afeta o sangue. Com apoio da FAPESP, a pesquisa identificou um marcador da evolução da doença, a proteína ezrina. A partir disso, fármacos que inibem a proteína podem ser usados para encontrar uma terapia não invasiva, especialmente para os idosos, que não são elegíveis para o transplante. A doença representa cerca de 80% das leucemias agudas do adulto e 36% dos óbitos por leucemia entre 2008 e 2017, sendo mais comum em pessoas com mais de 60 anos. Os tratamentos disponíveis são quimioterapia ou transplante de medula óssea, única opção curativa em caso de falha dos tratamentos medicamentosos. O grupo tem como objetivo aumentar o leque de opções para o tratamento da leucemia e foca na compreensão da biologia do câncer, assim como no estudo de novas moléculas com potencial terapêutico.

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Agência FAPESP

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