A Kitaviridae foi nomeada em homenagem a Elliot Watanabe Kitajima, que descobriu o microrganismo da nova família durante pesquisa sobre a leprose dos citros, doença transmitida por um ácaro que atinge os laranjais (foto: Miguel Boyayan / Revista Pesquisa FAPESP)

Nova família de vírus ganha nome de professor da Esalq-USP
11 de abril de 2019

A Kitaviridae foi nomeada em homenagem a Elliot Watanabe Kitajima, que descobriu o microrganismo da nova família durante pesquisa sobre a leprose dos citros, doença transmitida por um ácaro que atinge os laranjais

Nova família de vírus ganha nome de professor da Esalq-USP

A Kitaviridae foi nomeada em homenagem a Elliot Watanabe Kitajima, que descobriu o microrganismo da nova família durante pesquisa sobre a leprose dos citros, doença transmitida por um ácaro que atinge os laranjais

11 de abril de 2019

A Kitaviridae foi nomeada em homenagem a Elliot Watanabe Kitajima, que descobriu o microrganismo da nova família durante pesquisa sobre a leprose dos citros, doença transmitida por um ácaro que atinge os laranjais (foto: Miguel Boyayan / Revista Pesquisa FAPESP)

 

Agência FAPESP – Uma nova família de vírus – a Kitaviridae – foi identificada e nomeada em homenagem ao professor Elliot Watanabe Kitajima, que atua no Departamento de Fitopatologia e Nematologia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP).

Engenheiro agrônomo formado na Esalq em 1958, Kitajima concluiu o doutorado em 1967, também na USP. Foi pesquisador no Instituto Agronômico (IAC), professor na Universidade de Brasília (UnB) e voltou para a Esalq, onde se aposentou em 2006 e atualmente atua como professor convidado (servidor voluntário).

O vírus integrante da nova família foi identificado durante os trabalhos do Projeto Temático “Vírus de plantas transmitidos por Brevipalpus (Acari: Tenuipalpidae) - VTB: levantamento, identificação, caracterização molecular, filogenia; relações vírus/vetor/hospedeira; biologia, taxonomia e manejo do vetor”, financiado pela FAPESP e coordenado por Kitajima.

Ao estudar o ácaro Brevipalpus phoenicis, que transmite o vírus causador da leprose dos citros, os pesquisadores verificaram que ele não transmitia apenas um vírus e sim dois microrganismos diferentes. Pelas características genômicas do segundo vírus, os cientistas descobriram que não havia ainda uma família descrita à qual ele poderia ser agregado. Desse modo, propuseram ao Comitê Internacional de Taxonomia de Vírus (ICTV, na sigla em inglês) a formação de uma nova família, nomeada em homenagem ao professor.

Os nomes de espécies, gêneros e famílias são estabelecidos por meio de debates entre membros do ICTV com base no genoma viral e características de replicação, entre outros fatores.
 

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