Registros serão utilizados para confirmar modelos e teorias que determinam a zona de proteção dos para-raios (foto: quadro do vídeo de alta velocidade mostra a ação de para-raios em resposta à aproximação de um raio/American Geophysical Union)

Pesquisadores capturam imagens de raios atingindo prédios em São Paulo
02 de junho de 2017

Registros serão utilizados para confirmar modelos e teorias que determinam a zona de proteção dos para-raios

Pesquisadores capturam imagens de raios atingindo prédios em São Paulo

Registros serão utilizados para confirmar modelos e teorias que determinam a zona de proteção dos para-raios

02 de junho de 2017

Registros serão utilizados para confirmar modelos e teorias que determinam a zona de proteção dos para-raios (foto: quadro do vídeo de alta velocidade mostra a ação de para-raios em resposta à aproximação de um raio/American Geophysical Union)

 

Agência FAPESP – Pesquisadores registraram imagens de raios atingindo para-raios de prédios comuns com uma câmera de alta velocidade. As imagens e a pesquisa relacionada foram publicadas em um artigo da Geophysical Research Letterse também divulgadas na seção de vídeos do Facebook da American Geophysical Union, responsável pela publicação da pesquisa.

A pesquisa, que teve apoio da FAPESP, foi conduzida por um grupo de pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), ambos do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, da empresa Análises, Pareceres e Treinamento (APTEMC) e da Universidade de Witwatersrand, da África do Sul.

Marcelo Saba, pesquisador do Centro de Ciência do Sistema Terrestre (CCST) do Inpe e coordenador do projeto, explicou à Assessoria de Comunicação do Inpe que o estudo teve como objetivo compreender melhor como os para-raios funcionam. O estudo adotou como referência prédios residenciais de altura média na cidade de São Paulo.

Capturar cenas do momento em que o relâmpago atinge construções e prédios, em alta resolução, é muito difícil, comentou Saba. Os resultados só foram possíveis devido à proximidade das câmeras com os prédios e à alta velocidade da câmera (20 mil imagens por segundo). Segundo o pesquisador, esses registros serão úteis para confirmar modelos e teorias que determinam a zona de proteção dos para-raios.

As cenas capturadas mostram descargas se aproximando dos prédios. Quando isso acontece, os para-raios lançam descargas ascendentes que se conectam naquelas que descem das nuvens. A conexão das duas descargas forma o canal do raio, momento de maior luminosidade e corrente elétrica. As imagens dos relâmpagos também podem ser conferidas no youtube.

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