Rubens Belfort Jr., da Escola Paulista de Medicina, é o primeiro brasileiro a receber o International Blindness Prevention Award (foto: divulgação/Clínica Belfort)
Rubens Belfort Jr., da Escola Paulista de Medicina, é o primeiro brasileiro a receber o International Blindness Prevention Award
Rubens Belfort Jr., da Escola Paulista de Medicina, é o primeiro brasileiro a receber o International Blindness Prevention Award
Rubens Belfort Jr., da Escola Paulista de Medicina, é o primeiro brasileiro a receber o International Blindness Prevention Award (foto: divulgação/Clínica Belfort)
Agência FAPESP – O professor da Escola Paulista de Medicina (EPM) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Rubens Belfort Jr. recebeu no domingo (19/10) em Chicago, nos Estados Unidos, o International Blindness Prevention Award, da American Academy of Ophthalmology (AAO). É a primeira vez que um brasileiro recebe a premiação.
Instituído em 1992 pela academia americana, o prêmio é entregue anualmente a profissionais que tenham feito contribuições significativas à prevenção da cegueira ou à restauração da visão. Além do envolvimento contínuo em ações com esses objetivos, os premiados têm em comum o impacto massivo de sua atividade profissional, ajudando uma quantidade expressiva de pessoas.
Belfort Jr. é presidente da Academia Brasileira de Oftalmologia e membro titular da Academia Nacional de Medicina, Academia Brasileira de Ciências, Academia Ophthalmologica Internationalis e Academia Nacional de Farmácia.
Promoveu mutirões de catarata e diabetes ocular e participou da criação do primeiro centro de oncologia ocular na Amazônia. Atualmente desenvolve diagnósticos e projetos terapêuticos baseados na internet e um programa para promover fornecimento de óculos gratuitos para idosos e crianças.
“A falta de acesso, recursos humanos inadequados e tecnologia antiga são os maiores desafios à saúde ocular nas partes do Brasil onde trabalho”, afirmou Belfort Jr., ao site da American Academy of Ophthalmology. “Precisamos inovar e construir equipes de saúde ocular para trabalhar juntos de forma eficiente e eficaz. Tem sido incrivelmente recompensador trabalhar na área oftalmológica, testemunhar o avanço da ciência e tecnologia não apenas nas Ciências Médicas e na Biologia, mas também sua convergência em outros campos, como Sociologia, Comunicação e Tecnologia da Informação.”
Mais informações sobre a premiação em http://www.aao.org/international/humanitarian/heroes-of-vision.cfm.
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