Evento especial no Science Museum contou com apresentação do pesquisador Paulo Artaxo

Ciência brasileira ganha destaque em museu de Londres
08 de agosto de 2014

Evento especial no Science Museum contou com apresentação do pesquisador Paulo Artaxo

Ciência brasileira ganha destaque em museu de Londres

Evento especial no Science Museum contou com apresentação do pesquisador Paulo Artaxo

08 de agosto de 2014

Evento especial no Science Museum contou com apresentação do pesquisador Paulo Artaxo

 

Agência FAPESP – A ciência e a tecnologia brasileira ganharam destaque em julho no Science Museum, museu na capital britânica que recebe mais de 3 milhões de visitantes por ano.

Na esteira da Copa do Mundo, o museu organizou uma exposição especial sobre temas brasileiros, para a série de eventos noturnos de sua programação – chamados Lates, que ocorrem após o horário normal de funcionamento. “Explore Science, Samba and Football” foi o mote do evento de julho, com mais de 30 atividades e conversas informais.

A principal atividade foi a chamada Antenna Live: Sky Sensors, uma conversa informal com Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP) e membro da coordenação do Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG), e com Gordon McFiggans, professor da University of Manchester, no Reino Unido, nos dias 30 e 31 de julho.

Artaxo e McFiggans apresentaram ao público, formado por cientistas, jornalistas e interessados em ciência, o equipamento Aerosol Mass Spectrometer (AMS), utilizado para medir a poluição atmosférica na Amazônia.

“O aparelho permitirá que possamos quantificar o impacto das emissões produzidas pelas queimadas no clima não só da região, como do mundo”, disse Artaxo, que também é membro do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) e de outros sete painéis científicos internacionais.

Os pesquisadores falaram sobre duas campanhas científicas que têm apoio da FAPESP: o South American Biomass Burning Analysis (Sambba), desenvolvido em parceria com a University of Manchester, e o Green Ocean Amazon (GOAmazon), que reúne pesquisadores de diversas universidades e institutos brasileiros e norte-americanos e conta com financiamento do Departamento de Energia dos Estados Unidos (DoE, na sigla em inglês), da FAPESP e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), entre outros parceiros.

Enquanto o Sambba investiga como as queimadas da Amazônia alteram o clima local e de todo o planeta, o GOAmazon analisa o impacto das emissões urbanas de Manaus e sua interação com as emissões da Floresta Amazônica (leia mais sobre o GOAmazon em http://agencia.fapesp.br/18691).

“Este estudo é de importância fundamental para o planejamento urbano não só do Brasil, mas também de todos os países com florestas tropicais que estão passando por uma rápida expansão urbana, como é o caso da Indonésia e da Nigéria”, disse Artaxo.

O museu apresentou o GOAmazon por meio de uma estação interativa, com perguntas e respostas e convidou os jovens para que deixassem seus comentários. O espaço ganhou também uma página separada no site do museu: http://antenna.sciencemuseum.org.uk/topiczone/articles/brazil-sensors

A interatividade, a linguagem simples e as atividades lúdicas associadas à ciência tentam tornar mais acessíveis temas normalmente considerados áridos pelo público mais amplo.

Mais informações: http://antenna.sciencemuseum.org.uk/topiczone/articles/brazil-sensors
 

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