Willi Hennig Meeting, organizado pelo Ibilce-Unesp, reúne cientistas de vários países para trocar conhecimento sobre as relações evolutivas dos diversos grupos de organismos (Unesp)

Sistemática filogenética em debate
09 de agosto de 2011

Willi Hennig Meeting, organizado pelo Ibilce-Unesp, reúne cientistas de vários países para trocar conhecimento sobre as relações evolutivas dos diversos grupos de organismos

Sistemática filogenética em debate

Willi Hennig Meeting, organizado pelo Ibilce-Unesp, reúne cientistas de vários países para trocar conhecimento sobre as relações evolutivas dos diversos grupos de organismos

09 de agosto de 2011

Willi Hennig Meeting, organizado pelo Ibilce-Unesp, reúne cientistas de vários países para trocar conhecimento sobre as relações evolutivas dos diversos grupos de organismos (Unesp)

 

Agência FAPESP – O 30º Willi Hennig Meeting, organizado por professores e alunos de Biologia do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (Ibilce) da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em São José do Rio Preto, reuniu cerca de 200 pesquisadores, dos quais 65 estrangeiros, de 29 de julho a 2 de agosto.

“Foi perfeito. O Brasil é um dos países com mais contribuição na área”, disse John Wenzel, professor no Carnegie Museum de Pittsburgh, Estados Unidos, sobre o evento que reuniu pesquisadores e estudantes para trocar conhecimento quanto às hipóteses das relações evolutivas dos diversos grupos de organismos, alvo de estudos da sistemática filogenética.

O encontro foi coordenado pelos professores Fernando Noll, do Ibilce, e Dalton de Souza Amorim, da Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto, que teve apoio da FAPESP por meio da modalidade Auxílio à Pesquisa - Organização de Reunião Científica e/ou Tecnológica.

Pela segunda vez em 30 anos o Brasil foi escolhido para receber um dos eventos mais importantes na área de Sistemática Filogenética – a primeira foi em 1998 na USP em São Paulo.

O encontro teve recorde de público, recebendo participantes da Europa, Japão, Estados Unidos e de vários países da América Latina. “Foi uma grande oportunidade de investimento qualificado na formação de novas gerações de pesquisadores em um setor de ciência no qual o Brasil já tem um grande destaque”, disse Noll.

Amorim destacou que o Brasil já ultrapassou os Estados Unidos em número de autores na revista mais importante da área de zoologia, a Zootaxa. “Proporcionalmente ao PIB, o Brasil é um dos países que mais investem em pesquisas de biodiversidade. Exemplo disso é o Programa BIOTA-FAPESP”, disse.

Amorim explica que a sistemática filogenética vai muito além da taxonomia, que dá nome aos organismos, uma vez que mostra a relação entre as espécies sob o ponto de vista evolutivo.

“Essas constatações são capazes de gerar aplicações muito importantes tanto na área médica, ao entendermos a evolução dos vírus, como na de biotecnologia, especialmente no que diz respeito ao conhecimento sobre fungos e bactérias”, disse.

Amorim acrescenta que conhecer a biodiversidade permite também que se defina o melhor lugar para a instalação de reservas biológicas.

Para Wenzel, o principal desafio da área é ver quais dos muitos dados obtidos nas pesquisas são úteis e, depois, saber processá-los para aplicar nas mais diversas áreas. “Para isso, esta reunião entre tantos pesquisadores é de grande contribuição”, disse.

Mais informações: www.xxxwhs.com.br
 

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