Iniciativa promovida pelo Icesp em parceria com o Grupo Folha visa incentivar a produção de conhecimento nacional na prevenção e no combate ao câncer (foto: Michal Jarmoluk/Pixabay)

12º Prêmio Octavio Frias de Oliveira contempla cinco projetos apoiados pela FAPESP
04 de agosto de 2021

Iniciativa promovida pelo Icesp em parceria com o Grupo Folha visa incentivar a produção de conhecimento nacional na prevenção e no combate ao câncer

12º Prêmio Octavio Frias de Oliveira contempla cinco projetos apoiados pela FAPESP

Iniciativa promovida pelo Icesp em parceria com o Grupo Folha visa incentivar a produção de conhecimento nacional na prevenção e no combate ao câncer

04 de agosto de 2021

Iniciativa promovida pelo Icesp em parceria com o Grupo Folha visa incentivar a produção de conhecimento nacional na prevenção e no combate ao câncer (foto: Michal Jarmoluk/Pixabay)

 

Agência FAPESP – Três estudos apoiados pela FAPESP foram contemplados na categoria “Pesquisa em Oncologia” do 12º Prêmio Octavio Frias de Oliveira. A iniciativa é promovida pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira (Icesp) em parceria com o Grupo Folha, com objetivo de incentivar e premiar a produção de conhecimento nacional na prevenção e no combate ao câncer.

Para a primeira colocação, foi selecionada uma pesquisa que avaliou o potencial do exercício físico para combater a caquexia do câncer – condição caracterizada pela perda severa e rápida de peso e massa muscular que frequentemente acomete pacientes oncológicos. O trabalho é liderado pela professora Patrícia Chakur Brum, da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo (EEFE-USP), e recebe financiamento por meio de um Projeto Temático e do programa de mobilidade Sprint/FAPESP (leia mais em: agencia.fapesp.br/34075/).

Em segundo lugar ficou o estudo coordenado pelo professor do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB-USP) João Machado Neto, que identificou uma proteína associada ao agravamento da leucemia mieloide aguda, um tipo de câncer agressivo que afeta o sangue. A descoberta, fruto de três projetos apoiados (17/24993-0, 19/23864-7 e 15/17177-6), abre caminho para tratamentos menos invasivos (leia mais em: agencia.fapesp.br/36408/.

Na terceira colocação ficou a pesquisa conduzida pela professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Maria Luiza Oliva e colaboradores. No âmbito de um Projeto Temático, o grupo constatou que uma proteína extraída de sementes de árvores da espécie Enterolobium contortisiliquum – conhecida popularmente como tamboril ou orelha-de-macaco – é capaz de inibir a migração de células do câncer de mama, gástrico e de pele (leia mais em: agencia.fapesp.br/28898/.

Na categoria “Inovação Tecnológica em Oncologia” venceu um projeto conduzido por Camila Meirelles de Souza Silva, da Universidade Federal do Ceará (UFC), e colaboradores, cuja proposta é criar as bases para o desenvolvimento de um novo exame que acelere o diagnóstico de câncer colorretal. Em segundo lugar ficou um projeto conduzido por Israel Tojal da Silva e colaboradores no A.C.Camargo Cancer Center, que correlaciona a capacidade de reparo do DNA com imagens de tumores, abrindo possibilidade para uma escolha mais rápida de tratamentos. A investigação foi conduzida no âmbito do INCT 2014: de Oncogenômica e Inovação Terapêutica, que é financiado pela Fundação. Na terceira colocação ficou a pesquisa conduzida na Faculdade de Medicina da USP pelo grupo de Debora Danilovic, que também recebe apoio da FAPESP. Os pesquisadores fizeram um mapeamento dos genes que estão alterados em um tipo raro de câncer de tireoide.

Como “Personalidade de Destaque em Oncologia” da 12ª edição do Prêmio Octavio Frias de Oliveira foi indicado o biólogo e pesquisador do Instituto Butantan Hugo Aguirre Armelin, que coordena o Centro de Toxinas, Resposta-Imune e Sinalização Celular (CeTICS) – um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP. Segundo os organizadores, a escolha se deu pelas descobertas realizadas desde a década de 1970, particularmente aquelas relacionadas com uma molécula conhecida como fator de crescimento de fibroblastos (FGF, na sigla em inglês) – ligada à proliferação de células tumorais e de vasos sanguíneos.

Concorreram ao todo 42 trabalhos. Cada vencedor receberá R$ 20 mil, além de um certificado. A cerimônia de premiação será amanhã (05/08), às 17h, e será transmitida no site do jornal Folha de S. Paulo e em seu canal de YouTube.
 

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